quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Nem no sonho eu sou eu.

Essa tarde eu tive um sonho louquíssimo! Sonhei que tinha uma caloura no jornalismo de 65 anos, que curtia rock e tinha um maridão de 70 que fumava maconha. Ela foi na minha casa (do sonho) e foi visitar os quartos, a cozinha e o quintal porque queria morar comigo. Passamos horas conversando (no sonho) e, quando acordei, vi que estava chorando e minha garganta estava MUITO seca. POIS É, passei a tarde toda conversando com essa senhora que não existe, desabafando meus medos e contando todos os meus sonhos (dentro do sonho, olha isso).

Só agora esse sonho me veio à cabeça, resolvi postar porque talvez faça sentido pra alguém, ou vá fazer sentido pra mim um dia.


Beijão pra quem leu!

E aí eu cresci e me tornei isso.

Fiz escolhas esse ano que pensei (e ainda penso) serem boas pra mim. Os amigos que fiz, os lugares onde fui, TUDO me fez ver onde não mais queria voltar, o que eu não ia mais beber, que horas eu não iria mais acordar, pra quem eu ia dar a cara pra bater.

Essas escolhas me fizeram ser o que sou AGORA. Meio seca, meio fria, meio boba. Me tornei mais intensa e, em certos momentos, isso se torna uma qualidade impagável, em outros, me torno mal interpretada.

Morar fora me trouxe uma liberdade enorme. No começo, não soube lidar com ela. Saía muito, todos os dias! Tinha o foco fora da faculdade. Um pouco antes do meio do ano, passei tão mal depois de uma festa open bar, que percebi que ISSO não é coisa de gente que pensa! Saí de casa pra estudar, e havia perdido o foco. Então, terminei o namoro da época, foquei na faculdade e o acaso conspirou a meu favor.

Conheci outra pessoa (que influenciou nas poesias da época), conheci os amigos da faculdade (os de verdade), conheci os amigos que moravam perto e me davam abrigo nos dias mais tristes da minha vida (sábados e domingos) e vi que minha família sempre estaria ao meu lado, INDEPENDENTE das minhas escolhas. Achei mesmo que eles tivessem visto que eu cresci e que fiz certas escolhas POR MIM, pensando MUITO antes de fazê-las.

Hoje, em casa, me sinto presa. EU AMO minha família, mas como mostrar que todas as minhas vontades e meus anseios são pensando em mim e neles? Antes não conseguia nem sair pra comer um lanche sem ligar para meus pais avisando... hoje, arrisco até um almoço fora de casa (coisa que eu NUNCA faria sozinha).

Eu entendo minha família, eu os amo MAIS QUE TUDO. Mas queria muito que ela visse que eu cresci e que essas escolhas são pensadas em cima da minha vida AGORA. Se eu quero aprender a cantar, se eu quero conhecer lugares novos, é POR MIM, pro MEU crescimento. Não depende de quem está ao meu lado, eles são só um meio de chegar lá e eu sou o meio deles chegarem também. Morando fora aprendi que preciso das pessoas SIM, e elas de mim, seja qual for a finalidade.


O que me deixa triste é não saber conversar ao vivo, falar olhando nos olhos tudo o que eu penso. Queria ter o poder do convencimento, ou da prova, pra mostrar que o que estou dizendo hoje não é tão errado.

Não matei ninguém, não xinguei ninguém, apenas fiz escolhas... todas POR MIM.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Despedida.

Me desligo hoje das redes sociais, Facebook e Twitter, e passo a ficar comunicável apenas pelo telefone de casa, celular, e-mail e blog.

É o primeiro passo para me reencontrar, pensar e repensar, e voltar a ser inatingível como antes. Abrir meu coração foi a pior maneira que achei de me encontrar esse ano. Esse reencontro vai ser do método TÃO conhecido por mim e TÃO desgastante quanto o de tempos atrás.

Espero que me deem forças por aqui ou por ali pra isso.

Continuarei postando normalmente no blog.


Um beijo,


Endiara Cruz.

Que presente você quer?

É a pior pergunta a se fazer.

Nessa semana começa a correria do natal. Todo mundo correndo atrás do presente perfeito (mais barato) pra quem realmente importa. E nessa semana, também, começou a maratona de perguntas pra Endiara, frases diferentes e com o mesmo sentido: Que presente você quer?

Acho interessante essa pergunta, ainda mais vinda de pessoas tão próximas quanto essas que me perguntaram. Fico pensando que não deixo claro o que eu gosto e que essas pessoas não entendem que um presente é uma simples lembrança que posso levar delas pelo resto da vida (ou no mesmo dia, caso seja comida).

Não me dando flores, tudo vale a pena.

Espera.

Seu coração já quase saiu pela boca esperando uma resposta?

O meu, palpita descompassadamente, até dói meu pulmão de tanto que tento controlar a repiração, e haja roupa limpa pra compensar meu suor frio.
No começo, espero ansiosa! Quando o assunto é um pedido de viagem, ou de natal, claro. Essa ansiedade dura um dia. Depois disso, a ansiedade vira suco gástrico, vira raiva, vira dor, e por fim, se torna tristeza... daquelas bem melancólicas.

Agora estou assim. Pode ser que aquela porta se abra e que eu receba lindas notícias! E pode ser que a porta se abra e a indiferença saia por ela. Existe outra possibilidade, a que eu acredito agora para não entristecer depois, que é pessimista demais para a massa: a porta pode se abrir e notícias tristes, tristes, tristes sairem de lá.

Espero ansiosa, tentando ao máximo aproveitar os segundos aqui.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Como está!

Chega um momento da nossa vida que paramos pra pensar em como tudo FOI. Fiz um balanço de 2011 e vi que passei grande parte do tempo querendo. Às vezes a gente passa tanto tempo da vida pensando em como seria (com relação a tudo), que esquece de pensar em como está. Esquecemos que nossas atitudes também contam, e que as palavras ferem mais do que uma faca. O perdão não serve pra nada, e só as más atitudes serão lembradas.

Então, resolvi fazer algo diferente: pensar em como ESTÁ, viver o agora tranquilamente e, claro, planejar o futuro, mas sem ficar sentada calculando todos os gastos ou contras e sim, colocando na balança os lucros e os prós, CONSTRUINDO no agora um futuro, não tão distante, agradável.

Nada melhor do que estar em casa e colocar a cabeça no lugar. Mesmo com o coração fazendo uma ponte entre Passos e Pinda, vou focar nos que estão aqui, planejando um reencontro com quem está lá sem perder um minuto com a minha família. Revejam seus atos deste ano que está passando, planeje sem perder o vínculo com os que amam. Talvez também seja difícil pra vocês encontrar a palavra perfeita ou a atitude impecável que a vida deseja, então procure não pensar demais, apenas viva! e diga o que te aflige no momento que aconteceu, peça um abraço pro amigo que faz falta, dê um soco naquele que te aporrinha, e diga 'eu te amo' pra quem realmente se importa com você (e não existe limite de 'eu te amo' quando é real).

Desejo, desde já, um 2012 maravilhoso, com todas as imperfeições que nos farão crescer, e todas as alegrias que guardaremos na mente e na alma.


Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Minas, uai.

Acordar pela manhã sentindo um cheirinho de café sem açúcar, faz parte da minha rotina aqui em Pinda. Não acordamos cedo nessa casa, muito menos dormimos cedo (quando dormimos), mas sempre tem café quentinho e fresquinho na cafeteira.

Fui pra Minas Gerais sentindo falta de tudo de casa, até do fedôzinho dos meus cachorros, só não sabia que esse cafezinho me faria tanta falta ao longo desse ano. Em Minas todo café já é doce de nascença, não só o café, mas as pessoas.

Pouquíssimas vezes vi um mineirinho bravo ou reclamando da vida. Todo mineiro come quieto (MESMO), tem um bom papo e um amor EXTREMAMENTE cativante pelo estado e pelas pessoas. Vivem e não sobrevivem.

Não sei bem como trabalhar esse texto. É complicado falar sobre as pessoas que a gente gosta ou dos lugares que a gente ama. Falar dessas duas coisas em um só texto é quase impossível. Serei direta e reta, no bom estilo paulista.


Minas Gerais me trouxe muitos problemas emocionais. Mas a angústia de enfrentar tudo sozinha, o clima diferente da minha região, o sotaque e a culinária, além de outros motivos que enfraqueceram minha certeza de morar ali, não chegaram nem perto de superar as amizades mineiras que eu fiz. Desde falar com as vizinhas velhinhas que tossem, até namorar um mineirinho, me fez perceber que Minas Gerais não é só um estado, Minas é um país com a capital chamada população. Cada mineiro traz dentro de si o seu estado, colocando-o antes mesmo do próprio Estado.

Esse grande borrão no mapa já me encantava quando eu era pequenininha, e me encanta cada dia mais, crescendo se uma maneira que até me assusta! Admito que há muito o que melhorar nesse estado, como os políticos e a infraestrutura, por exemplo. Mas a população de verdade, que nasceu e sempre ficou nesse lindo estado, ela sim é doce como o café mais doce, acompanhado com pão de queijo mais macio e queijo minas mais azedinho, tão imaculada quanto as virgens marias espalhadas por todas as igrejas barrocas que lá existe.


Eu AMO Minas Gerais,
seus mineirinhos
e seus UAIs!

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Beijão pra quem leu!

domingo, 11 de dezembro de 2011

Querido papai noel,

Ouvi uma frase na viagem de volta pra casa que me inspirou a escrever essa cartinha hoje: quando a gente ama, um dia parece uma vida. Essa frase veio pra me ajudar, Papai Noel, a escolher um presente pra esse ano.

A saudade que eu sinto dele hoje (primeiro dia sem ele nas férias) é a saudade mais dolorosa do mundo, que eu só senti na primeira noite longe de casa e que pensei que só passaria uma vez. Errei.

Hoje, Papai Noel, te peço de natal a melhor companhia que se pode querer. É aquele combo de sorriso, voz e cheiro perfeitos, que pensamos ser irreal. Talvez seja caro, talvez inviável (pra você), talvez você não entenda, talvez me veja como precipitada demais pra pedir alguma coisa, mas meu coração sabe que não vai suportar.

Esse presente foi que me trouxe de volta a luz, que me segurou nas mil vezes que quis pular fora, que me mostrou o que é querer dividir tudo com alguém. Agora que eu posso, quero voltar atrás. Esse presente, Papai Noel, é a minha vida...


Neste natal, quero o Pedro comigo.


Atenciosamente,
Endquepensa.



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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ah, as palavras.

Palavras nunca são suficientes.

Passamos o dia todo falando de coisas superficiais, falando sem respirar.
No final da última noite ela mesma, a fala, te coloca no chão.

As frases sempre me escapam depois de um 'eu te amo', e por mais que eu ame, não sei dizer.

O amor é tão complicado que, o outro te odeia porque você não soube amar.
Que amor é esse que tem que ser explicado?

O amor é tão sútil, as declarações tão escancaradas.
Quero o amor puro nos gestos e nas surpresas, nas idas e vindas, na promessa de melhorar, na frieza do querer ter.

Se eu me preocupo, é porque eu amo, já dizia minha mãe.


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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fazendo sozinha.

Uma coisa boa de se morar sozinha, é a liberdade de gastar o dinheiro que recebe da maneira que quiser. Se eu recebo 200 reais, gasto 200 reais da forma que eu precisar, com bebida, comida, passes de ônibus... em casa, teria que explicar onde usaria cada centavo pedido.

Essa 'liberdade' (que fique claro: ainda sou dependente dos meus pais) ressuscitou um gosto que eu sempre tive na infância e no comecinho da adolescência: o de costurar! Pra ser mais realista, me despertou a vontade de fazer tudo sozinha, desde renovar móveis, criar um novo ambiente com um detalhe pequeno e feito a mão, coisas que eu havia me esquecido completamente antes e que agora voltaram com tudo!

As ideias não param de surgir, mas infelizmente o ano está no fim e o dinheiro também!! Por isso resolvi programar meu ano que vem, escrever minhas ideias e focar no que está por vir! Aproveito pra deixar aqui meu pedido pro Papai Noel: uma máquina de costura!

Por mais idiota que pareça, eu gosto de fazer todas essas coisinhas sozinha. Me sentir autossuficiente e criativa me anima pra fazer todas as outras coisas que preciso!

Me desculpem pelo post nada interessante, mas acho legal vocês saberem um pouquinho sobre como estou me sentindo esses tempos.

Beijão pra quem leu!

domingo, 27 de novembro de 2011

Uma pergunta:

Porque SEMPRE, no último minuto, tudo volta a ser lindo como antes?

Porque?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sozinho e só.

O que é ser sozinho pra você?

Pra mim, é a falta de resposta, de confirmação. Quando você namora e passa o dia todo sem fazer nada, você é sozinho. Quando você mora longe de casa e vive com o celular do lado (que não toca), você é sozinho. Quando você passa o dia esperando alguém te chamar pra fazer alguma coisa, você é sozinho. Quando tem alguém que diz que te ama e que encara sua tristeza como chatice, você é sozinho.

Solidão é a sensação de estar sozinho o tempo todo. Sozinho na dor, sozinho no dia, sozinho nos pensamentos. Essa sensação de ser sozinho machuca, e me impede de passar mais de 1 hora completamente feliz.

Sempre encarei a solidão como a única forma de estar em paz. Mas agora, encaro a solidão como ela é: dura e fria, bem direta e dolorosa. A única coisa que mais desgraça o Ser humano.

Não sei mais o que tô dizendo.

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ser mulher.

Entrei em uma ótima fase, diria até que em grande estilo. Depois de tempos horríveis e crises horrorosas, digo que agora tenho só uma crise... que vale por 10.

Vejo um cara se declarando pra uma mulher e sofro. Já recebi declarações, já namorei várias vezes! Mas sou uma mulher, preciso de declarações o tempo todo, de amizade ou de amor, eu preciso.
Percebi, então, que não é um problema só meu. Todas as mulheres com que falei sobre essa crise me deram a mesma resposta: sempre acontece isso comigo! Deve ser então um defeito nosso que atrasa toda a vida, nos deixando paralisadas até o próximo passo do outro... ou nosso (aí, sabe-se que é tarde demais).

Por outro lado, ser mulher é tão mais bonitinho.

Mulher não move um mundo por um amor, mulher move uma tropa pra se sentir mais bonita por alguém. Ela não age como o homem, não dá flores nem chocolate, só toma um banho com 3 sabonetes diferentes pra cada parte do corpo, se perfuma e se arruma pra dizer um 'oi' pra quem ama no portão. A mulher não consegue passar mais de 6 horas sem um banho sem se sentir fedida. Mulher é chata, quer que repitam a cada momento que é bonita, inteligente (se for) e que é a pessoa mais amada do mundo. Mulher precisa.

Mulher é besta.

Eu sou muito besta.

Não somos pessoas dependentes de amor, mas em época de crise, poupar qualquer tipo de agrado é burrice.


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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dia D.

Hoje é o dia em que eu coloco um ponto final nas poesias. Existe gente que nasceu pra poesia, tem gente que exala a poesia e tem pessoas como eu, que pensam que sabem escrever de tudo.

Na verdade eu não sei escrever quase nada. E não estou na foça como sempre. Estou sendo realista e focando o blog só em textos, que eu penso escrever melhor do que as 'poesias'.

Poesia quando tem que ser explicada, não é poesia. É um texto 'enviadado'. Eu sempre precisei de 'motivos' pra escrever, não surgia nada do nada. Já os textos... surgem inteiros na minha cabeça de forma TÃO mais simples!

Cansei desse mundo cruel.

Beijão pra quem leu!

domingo, 20 de novembro de 2011

Nada.

Abre a boca e nada!

Não sai nada,

e a gente ainda é obrigado a fazer nada.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Tudo de nada.

Sou daquelas pessoas que sabem pouco de muito. Gosto de música mas não sei da vida dos músicos da banda, gosto de costurar mas nunca passei mais de um dia trabalhando numa ideia. Acho que a única coisa que eu amo e gostaria de saber tudo, são os livros... o que é impossível!

Ao meu redor existe gente de todo tipo: os que sabem tudo de muito, tudo de pouco e nada de nada! Os que sabem tudo de pouco são os que eu mais invejo/admiro. Saber focar o que gosta e gastar horas do dia praticando isso é uma dádiva! Eu tenho milhares de coisas que amo fazer, mas minha mente hiperpensante me impede de 'perder' qualquer segundo maior do que uma hora as fazendo.

A coisa que mais pensei hoje foi exatamente essa: preciso focar no que gosto, independente do que e de quem esteja do meu lado. E fico feliz desde já, por quem tentar fazer isso também.


Ás vezes se perde tanto tempo focando nos problemas ou nas pessoas, que a vida, que é pra ser vivida, acaba ficando esquecida. Nos apeguemos a nós, amém!

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Essa porra.

E que pecado maior eu posso cometer,
se eu já fiz matar e morrer.

Com esse coração destroçado,
te pergunto, cadê!

Cadê a armadura que você tanto falou,
que eu tanto fingi que tinha?

Era ela uma mentira,
como o ódio que eu sentia?

Se nem matar me fez feliz,
o que dirá a morte, por um triz!

Agora vem você, com a alegria,
dizendo que já foi feliz um dia.

E minha parte, cadê?
Se existe um Deus, cadê?

Cadê piedade, alívio?
Chega de sangue e desgraça.

Desgraça é essa sujeira,
que quase rola pela ladeira.

Ladeira essa que desci rolando,
com meu coração queimando.

Fogo quente do inferno!
Porra de São João que só funciona no inverno!

Senhor do Tempo, volte o tempo!
Traz de volta os sentimentos.

Cure minhas dores,
apague minha mente.

Essa mente de quem só mente
sobre a semente.

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Viajei, eu sei.

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Beijão pra quem leu!

Se limpe.

Limpeza não é só coisa de velho ou de rico, limpeza é questão de higiene. Quando alguém duvida da sua higiene, está duvidando do seu caráter. E que venham os fracos e fedidos me atolarem de comentários mal cheirosos!

Conheço pouca gente porca. Porca mesmo, que não lava a mão depois de ir ao banheiro, que não escova os dentes até segunda ordem, que não troca suas roupas de cama, que se acomoda com suas meias pretas de sujeira, que passa grande parte do tempo reclamando da imundice sem mover um músculo pra tirá-la dali. Esses eu conheço... e reconheço pelo cheiro.

Eu quero ser o outro extremo, mas acabo ficando no meio termo. Sou daquelas que não repete camiseta sem lavar e, só repete calça porque não tem muita opção nem máquina de lavar. Por ter o olfato muito apurado, gosto do cheiro da limpeza. Pela quantidade de alergias que tenho, PRECISO da limpeza. Aí vem a grande questão: pessoas na minha condição TEM o direito de ficarem sujas e desarrumadas?

Não, minha gente, na minha opinião, NÃO. Não é porque contamos as moedas pra comprar o sabão que não vamos comprá-lo, muito menos porque somos jovens, gostamos de festa e estamos longe dos pais! Aí vem a OUTRA grande questão: o que é ser homem?

Mais uma vez, na minha opinião, ser homem é ser humano. Todos somos homens, que precisam saber dividir seu tempo e destacar suas prioridades. Se cuidar, se limpar e manter um ambiente limpo são passos fundamentais pra você se tornar um homem. Então se você se sente bem acomodado na sua sujeira, ótimo.... já sei o que pensar sobre seu caráter.

A higiene é a base do bem-estar.

E não existe coisa mais gostosa que uma pessoa cheirosa.

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Post feito depois de vários fatos de imundice me deixarem incrédula!

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Beijão pra quem se lavou e leu!

domingo, 6 de novembro de 2011

Mesmo me olhando pouco nos olhos,
eu entendi.
É isso, não é? Não tem mais nada aí.

Nem pedaço, nem cheiro.
Deve carregar apenas uma lembrança,
ligeira lembrança.

Ainda assim, lembrança de como era,
de como eu era.
De como eu decidi não querer ser.

Um egoísmo meu.

E se tiver que ser, vai ser,
o fim ou o começo,
um recomeço, talvez, uma chance.

Há quem diga que não mereço,
há quem diga que não mereces,
há quem não diz.

Eu acordei e resolvi ser assim,
do meu jeito, sempre, a chata,
mas uma chata assumida.

Quero ser a chata que sou pra sempre,
sei que a sendo serei mais eu...
e há quem dizia que eu não era.

Sendo ou não sendo,
assim será.
Sem mais delongas, lhes apresento:

EU.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sem corrida.

Não corro porque meus pés ainda são paulistas,
assim como meu coração egoísta.
"Me diga com quem andas e te direi quem és",
tá aí outro motivo pra eu desistir.

"Ainda há tempo"... NÃO!
SEMPRE há tempo e sempre houve.
Mas em dois meses minha vida virou,
e como boa paulista que sou, me esqueci.

Admito tudo isso mas também admita que,
quando chamei ou questionei,
sua resposta foi sempre a mesma.
Não tenho bola de cristal, só problemas.

Te digo que não tenho mais cabeça pra isso,
faça o que bem entender, eu continuo te amando.
Só não vejo mais graça nesse vai ou não vai,
sem nada concreto, sem abraço nem carinho.

Falo, ainda, que eu estou sofrendo aqui,
como você, nunca fui a primeira escolha de ninguém.
Se você desse atenção pra quem fala coisa com coisa,
saberia TANTO, mas TANTO.

Hoje não tenho coragem de te olhar nos olhos,
contar um segredo ou alguma coisa importantíssima.
Tenho medo dos ouvidos ao seu redor,
meu problema não é só uma crise.

Como já disse, amo você.
Sem corrida, sem desespero,
sem choro ou testamento.
Sabe onde moro e minha rotina.

Preparei o fim.

Preparei o último cumprimento com selinho,
o último abraço com suspiro,
o último beijo com amor,
o último eu te amo com desejo,
a última cama como ninho,
a última lembrança com lágrimas,
o último riso como nosso.

Enquanto eu preparava,
o acaso chegou.

Sem um adeus,
selei nossa história com o fim.

O que sobrou de mim.

Hoje eu acordei achando que ainda era.
Naqueles minutos de consciência fraca ao acordar,
realmente pensei que tudo era lindo de novo.
Você, eu, sem mais nada.

Fui ao banheiro e deitei.
O sonho voltou, agora com gostos e cheiros,
sentidos reais que me enganaram.
Era a canela, a arruda, o álcool.

Fui ao banheiro mais uma vez.
Agora meu estômago já estava em pé de guerra,
meu coração acelerado e a boca seca.
Meu peito, minha mente e a alma pensavam em você.

Pensar...
Se resolvesse alguma coisa,
ainda teríamos eu e você,
e a confiança, a certeza, a alegria.

Só me resta chorar as pitangas,
recolher as migalhas.
Fazer qualquer coisa que qualquer frase me indique.
Sem choro, nem vela.

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Nem beijo.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Corações.

Corações largados,
que precisam de curativo.
Corações deixados sozinhos na mesa do bar,
corações que não pensam, só pulsam.

Corações despedaçados,
que precisam de ouvido.
Corações largados no divã,
que carregam morte, luta, dor.

Corações felizes,
que precisam de mais tempo.
Corações divididos entre amar e amor,
aqueles que não sabem como a vida é.

Corações despedaçados,
que foram pisoteados por muitos anos...
Coração esse que eu conheço bem.

E tem aquele coração partido.
O que precisa de mais carinho,
que precisa de sangue quente,
e tempo. MUITO tempo.

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Não consegui fechar legal, desculpa.

Meu coração em dois lances.

Chuta, pisa, fura.
Vai pra escanteio,
joga, rola, estoura!

Corta, saca, toca.
Dá três toques,
voa, corre, cai!

E quica, quica, quica...

domingo, 30 de outubro de 2011

Espelho, espelho meu,
seja bonzinho e troca essa imagem feia.
História, história minha,
se apague do papel e suma da minha cabeça.

Cisma.

Já cismou que alguém te odeia? Já cismou que alguém te odeia e está com você por dó? Já cismou com pessoas fazendo cara de raiva pra você a cada momento? EU CISMO todos os dias, com essas e com outras!

Parece loucura (e deve ser) mas eu tenho fome de cismas e passo o dia inteiro ruminando-as e acreditando em todas elas. Às vezes crio cisma em cima de cisma, e acredito!

Neste momento estou cismando que eu sou horrorosa em todos os sentidos. Burra, sozinha e feia. Já até conversei com a minha irmã e é sobre isso que eu queria postar, por incrível que pareça, então vamos lá.


Hoje eu fiz uma coisa inédita, falei com a Cal quando precisava de um apoio moral e isso NUNCA havia acontecido antes (pelo que eu me lembre), eu sempre tentei resolver sozinha ou guardei pra mim sem nem pensar no 'problema' (que na verdade é uma cisma). Falar com a Cal hoje me fez sentir que estou perdendo TANTA coisa estando longe de casa, e a minha saudade triplicou num simples 'eu te amo'.

Essa noite eu sonhei muito e em todos os sonhos eu estava em Pinda com a minha família, até joguei bingo com a minha mãe, comprei umas coisinhas de rockzinho pro meu irmão, comi com meu pai e conversei com a Cal por horas (no sonho). Visitei a Jú Flor com o Marcelo Carneiro, fui ouvindo a trilha de Sobrenatural no caminho até a casa dela. Tive sonhos tão reais que, ao acordar, chorei por uns 20 minutos pensando em como tudo está diferente e pesado.

Ontem eu mandei milhares de mensagens, acho que meus pais pensaram que eu estava bêbada de tanta carência. Está me fazendo muita falta ficar longe de casa, me falta elogio que a Cal faz, o carinho no pé que o Gi dá, os pedidos de 'CÁÁÁÁBEU' que minha mãe vive fazendo e a perguntinha com sotaque paulistano do meu pai 'que que vocês tão vennnnnndo?'. Me falta tudo.

Ofereço esse post pra Cal, pra mãe, pro Gi, pro pai, pro Marcelo Carneiro (parabéns de novo!!!) e pra Jú Flor! Eu AMO vocês... tô sentindo MUITA falta.

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Beijão pra quem leu.

sábado, 29 de outubro de 2011

Palavrinhas.

Olá, gostaria de te dizer umas frasezinhas verdadeiras como forma de agradecimento.

Obrigada por não.
Obrigada por nunca.
Obrigada por nada.

Caso você queira me dizer algumas, te respondo já.

De nada por tudo.
Magina por sim.
Disponha por sempre.

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Beijão pra quem não.

"Não é falsidade, é educação".

Nem vem que não tem! Essa frase já não faz mais parte de mim.

O problema de ser muito orgulhosa é que OU as pessoas te ODEIAM, ou as pessoas te AMAM. Nisso, muitos olhares feios e papos sobre você acontecem sobre seus ombros, e a sensação de impunidade é GIGANTE.

O Facebook virou agora um compartilhamento geral do "Melhor do melhor do mundo", a cada segundo vemos atualizações repetidas e ainda assim paramos pra ler. Ontem mesmo eu li essa frase "Não significa que você é falso, quando você é legal com alguém que você não gosta. Significa que você é maduro o suficiente pra ser educado." e fiquei indignada! Onde já se viu isso?

Nesses meses na faculdade eu vi a sementinha da discórdia sendo espalhada por muitas pessoas, pessoas essas que eu adorava e não desconfiava (nem pagando) que falavam mal de mim. Como se já não bastasse, essas pessoas comentavam com outras que não gostavam de mim (pelo simples fato de me ver respirando) com tanta frequência, que essas histórias chegaram aos meus ouvidos.

Agora o caso é: sorrir, dizer OI e ser educado com quem não te respeita? Sim, a palavra da vez é RESPEITO. E respeito é que não é! Julgar uma pessoa por coisas sem sentido, por carência de amizade, por mudança de ideias (quem garante ter sido o mesmo durante os últimos 3 anos?) ou por ter errado e não ter em quem colocar a culpa NÃO é respeitar o outro, MUITO pelo contrário, é o maior exemplo de falta de respeito que se pode ter.

Ignorar, trocar o caminho, engolir cada sapo pra não sofrer é um direito meu. Respeitar o outro é dever de todo mundo, então vamos acordar pra vida e mudar de atitude. Viver focado em falar da vida de alguém não parece uma atitude muito madura, nem mesmo viver falando da própria vida. Equilibre-se, respeite e ignore.

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Não sei se conseguiram entender.

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Beijão pra quem leu!

Quatro horas de vida.

Se são suficiente 4 horas,
imagina só uma vida:
o canto, a dança, a alegria!
Uma vida de festa e fantasia.

Se me foram suficientes essas 4,
me dê mais 4:
colo, carinho, mimo, ternura!
Tudo em uma só cena ou partitura.

4 horas de sono,
4 horas de sonho.
4 horas longe desse mundo,
4 horas fazendo o que você faz acordado.

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Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O lixo.

Eu sou o lixo degradável, tóxico,
desagradável, que polui a terra.

A Terra é uma lixeira gigante,
onde os lixos, tóxicos, desagradáveis,
poluem o universo com palavras mal trabalhadas
e com atos infantis indesejados.

Eu sou o lixo que assume ser um lixo,
sou o lixo da humanidade,
sou o lixo que fala e pensa.
Se soubesses do que falo,
se soubesses o que passo,

não dividirias nada em primeiro, segundo ou terceiro,
seria TUDO apenas UM.
Gostaria de lhe dizer o que me aflige,
será que tua amizade ainda é tão forte?
Precisava de segredo ou omissão,
de escancarado, nessa história, já basta meu coração.

Massa morta, suja de sangue e de zumbi!

Poemas que falam de morte são desprezados.
Ninguém quer saber de morrer
e ACHAM que não ler é evitar.

Viver é morrer.
A morte, matada ou morrida, é fato,
consumado ou não, é morte!

E quando tem morte no plural o crime é maior.
Morte no plural é massacre,
e massacre é sangue, ninguém gosta de sangue.

Temos sangue, vamos morrer!
Mas quem disse que a massa morre,
a massa não pensa, não vive, não morre!

Quem morre pela metade é zumbi!
Mas não critiquem os zumbis e sua busca incessante,
eles estão a procura daquilo que a massa não usa.

Sendo cefálica ou popular,
a massa é quem ordena,
a massa é quem amassa, quem condena.

E que a massa morra!
Com seu cérebro seminovo jorrando sangue,
de preferência num massacre... zumbi!

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Não riam das minhas viagens!

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Beijão pra quem leu!

Crise.

Em tempos de crise, me preparo pra seca.
Escondo minhas últimas latas de alegria,
uso um ou dois potes de esperança
e lavo a calçada com lágrimas.

Em tempos de crise, relembro o passado.
Passado tão revirado que já se perdeu,
passado apagado por medo
e regado de sangue... muito sangue.

Em tempos de crise, me privo de relações.
Me prendo nos piores pensamentos,
que são só relatos do presente
que me prepara pro pior futuro.

Em tempos de crise, rumino a tristeza.
Tristeza que cresce em mim,
a mesma que me tornou fria,
a causadora dessa crise... e que crise.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É agora.

Me dê sua mão... é esse o momento.
Torço para que nossas vidas não mudem,
para que acordar cedo volte a ser nosso maior problema,
para que a fome torne a ser a única coisa que me embrulha o estômago.

Eu te amo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fazendo a cabeça.

Nessa viagem passo o dia fazendo a cabeça,
passo meio dia pensando em morrer
e meio dia em como viver sem pensar.

Achismo.

Acho que tuas palavras me enrolaram
desde quando me enrosquei.
Faço de tudo pra que agora
eu fique surda de uma vez.

Acho rara tua espécie
que arquiteta desde o OI.
Falo alto só agora
porque sei que amor não foi.

Acho triste o meu final
mesmo sendo tão comum.
Fico muito triste agora
por não ter feito mal nenhum.

---

Na minha cabeça tinha ficado mais legal :(

---

Beijão pra quem leu!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Surpresa!

Vamos, acorda! Alguém veio te ver!
Esse alguém tá lá na porta,
esperando pra te dizer:
tem mais a sua espera,
tira a pantufa vem me ver!

Vamos, levanta! Alguém veio te foder!
Esconde esse sorriso,
porque ela quer lhe dizer:
se já pode sorrir,
mais vou tirar de você!

Agir de maneira forçada.

Morar junto, é ou não é a solução pros milhares de divórcios? Quando não estamos dentro da história, pensamos sempre que os dois pombinhos estão agindo de maneira forçada querendo JUNTAR SEUS TRAPOS, que estão se precipitando ou que a menina está grávida. TRÊS GRANDES CLICHÊS!

Eu ainda acho que essa sociedade pobre de amor e burra que julga tanto, ainda não viveu uma grande história de amor QUE DÁ CERTO para sentir essa vontade de se juntar com alguém que conhece há pouco tempo. Essa sociedade que REPRIME os amores, usa o clichê do amor nas poesias, ganha dinheiro com esse amor em novelas, e o PODA, o MATA quando a história está dentro de sua casa.

É difícil ver um casal que se casou rapidamente por motivos 'obrigatórios' andar de mãos dadas ou sem brigar por um dia. É difícil também ver a alegria da família que tem um filho AMIGADO, porque essa família, COITADA, está sofrendo por causa da sociedade.

Pobre de nós, mortais, que não podemos escolher o mundo em que vivemos. Somos reprimidos, OPRIMIDOS, e forçados a agir de forma mecânica.

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Beijão pra quem leu!

Os diálogos morreram

e eu estou de luto.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A luta do meu eu.

E como mulher, sinto que me arrancam as entranhas,
como num soco, machuco as mãos que seguram,
com uma força animal meu coração,
que bate há pouco tempo, sem pensar.

E como menina, choro desconsoladamente,
como em uma luta perdida, fico caída olhando as feridas
que, como uma velha já sofrida,
não tem mais coração, nem pensar.

Só pesar.

Será que Deus existe?

Deus ou deus?

Até meus belos 14 aninhos eu acreditava piamente que sim. Um Ser onipresente, que me guiava e me amava como ninguém nunca conseguiu fazer por inteiro, um Deus que eu amava e seguia por completo.

Depois dessa idade minha fé foi se diluindo, se tornando dúvida e, até mês passado, não existia mais. Me tornei totalmente descrente, não acreditava nem em energia, nem em qualquer Ser que pudesse me amar e me guiar.

Esses últimos meses foram a minha morte, mesmo com pessoas lindas ao meu lado, eu me perdi em dor e autodestruição, perdi meu chão e, sem exagero ou demagogia, pensava na morte como única solução pra tanta angústia.

E é aí que Deus, ou deus, entrou em minha vida. Não me tornei evangélica, ou adepta de alguma religião. Só acho que o destino (ou Deus, para uns, ou Alá, para outros) me deu a maior prova de que eu não posso sair da vida, que a vida ainda precisa muito de mim e tem muito a me dar.

Talvez meus amigos e outros próximos de mim ainda não tenham percebido o quanto eu posso ser importante por qualquer motivo para alguém. Uns que nem são tão próximos me mandam cartas e me ajudam, pelo simples fato de existirem.

Não sei como será a vida, mas hoje, mesmo com tudo revirado, eu sinto uma esperança, e vejo uma luz gigante vindo me cobrir de energia e felicidade.

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Esse é mais um post chato, outra incógnita da endquepensa.

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Beijão.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Parece que Deus se esqueceu de me perguntar
se eu queria ter o coração partido ao acordar.

Parece que no mundo dos abraços
as pessoas se esqueceram dos meus braços.

Nunca tive o coração tão dividido,
nunca chorei tantas vezes no dia.

Nunca precisei tanto de um Deus como agora,
nunca precisei tanto de braços e abraços.

Eu nunca.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Humano.

Insegurança e incerteza,
sempre juntas,
formando uma aliança...
de realidade e tristeza.

O ruim de ser humano,
é ser Ser humano.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O que se passa.

Queria te desvendar, decifrar o que sente.
Queria saber te explicar, de uma forma displicente.
Mas o que se passa aqui dentro é uma incógnita,
cheia de dor e de ternura, não uma história.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O tempo que se tem.

O tempo que se tem na vida é precioso.
Ontem mesmo contei meu tempo,
vi que não vivi intensamente...
vi que mesmo assim meu tempo é muito!

Ó vida, tão bem ou mal vivida,
me traz uns minutos a mais,
me devolve todo o tempo perdido.

Ó vida, fraca ou fortemente vivida,
me tira essas rugas da testa,
me devolve todo o ânimo perdido.

A vida que se tem no tempo é preciosa.
Ontem mesmo eu contei minha vida,
vi que não calculei direito...
vi que mesmo assim minha vida é muita!

Ó tempo, tão bem ou mal vivido,
me traz aquela vida de volta,
me tira essa vida indesejada.

Ó tempo, fraco ou fortemente vivido,
me tira essa tristeza do peito,
me devolve todo o sangue sujo indesejado.

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Beijão pra quem leu!

domingo, 2 de outubro de 2011

Chás e receitas me silenciam,
minguam uma alegria tão perto de mim.
Minha intensa sede de viver se acabou,
e a voz que crescia em mim se calou.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Solidão preferencial.

Solidão, pra mim, é sinônimo de preferência. Não tenho vários amigos, mas os que tenho vez ou outra me procuram pra fazer qualquer coisa, seja ela conversar ou andar pela cidade. Porém, sou aquela amiga que sempre diz não, que prefere ficar sozinha.

Infelizmente, a solidão me deixa em um estado de depressão sem igual, sendo ela a culpada de muitas crises que eu tenho (de existência, de carência, etc), mas sendo também o motivo do meu amadurecimento semanal. Ficar sozinha é como uma terapia.

Quando fico sozinha pareço ainda mais uma louca. Falo comigo mesma em frente ao espelho, experimento roupas, coloco e tiro esmalte nas unhas, arrumo e desarrumo meu cabelo, troco a ordem do meu guarda-roupa, limpo o quarto, leio, estudo e escrevo, tudo isso ouvindo música, vendo TV e pensando em trilhões de coisas ao mesmo tempo.

Talvez essa solidão preferencial seja a preparação para a velhice, ou para a solidão forçada, aquela cavada por quem (assim como eu) sempre aderiu a solidão preferencial.

Este post está sendo mais um desabafo sobre minha estranheza natural. E uma breve explicação pro meus pais e namorado, que suportam essa minha mudança BRUSCA e CONSTANTE de humor dando de vez em quando um 'show' de raiva. Espero que não me matem sufocada com o travesseiro e que não unam forças pra me tratar muaaaahaha.


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Beijão pra quem está sozinho e leu!
Era disso que eu precisava,
uma pitada do nosso passado,
um escuro azul no divã
e seu toque quente na minha pele fria.

Tudo o que eu quero te dizer
é que eu te amo,
e que te quero sempre assim,
bem perto de mim.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bunda, sempre a bunda.

__ Então, amor, ontem eu tava lavando roupa e você não acredita o que aconteceu, eu... amor...? Amor? – ela segue o olhar dele: a bunda da moça que passa do outro lado da avenida.


Eu amo bundas, de homem, de mulher, amo! Acho mais bonito do que peitos, ou do que pernas torneadas. Gosto das quadradas, das redondas, até das retas. Meu problema não é a bunda, é o olho na bunda.

Sei que é preferencia nacional e que muitos homens não resistem... mas por favor, homens, respeitem quem está ao seu lado! É tão desagradável se sentir abandonado em um assunto porque uma bundona passou por perto!

Não que eu não olhe ou que sinta raiva disso a todo momento, NÃO! Só acho desagradável se sentir corno de uma bunda. Adoro quando me pedem pra olhar uma ou outra durante uma caminhada na rua, acho sensível da parte do outro, é bom saber que a pessoa não tem receio do que vou dizer. O desagradável é a pessoa não disfarçar e olhar todo o tempo pra bunda e bunda e bunda. OLHA PRA MIM!

Hoje vi um casal brigando por isso, foi até engraçado, mas aí me lembrei das inúmeras vezes que passei (e passo) por isso. Em todas fiquei muito chateada e não brava. Algumas vezes pensei em malhar o glúteo, em outras, quis que todas as bundas do mundo explodissem, resultando uma chuva de cocô pra toda sociedade bundesca!

Esse texto sem pé nem cabeça, serve para todos os homens que, sem pé nem cabeça, só usam os olhos e a bunda (dos outros!!).

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Beijão pra quem LEU!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meu eu sem mim.

Não é por falta de brilho nos olhos,
ou sentimento no coração.
Sei que meu eu não tem mais 'eu',
dormi comigo e acordei sem mim.

Me procurei no meu sonho,
tentei me achar até antes de dormir.
Acordei tão seca que logo percebi:
meu eu fugiu de mim!

Você se pergunta porque seu eu fugiu,
e não existe resposta concreta.
Estou a procura de um eu,
mesmo que esse não seja meu.

---

Sem pensamentos cults por um tempo. Preciso de inspiração.

---

Beijão pra quem leu!
Onde eu estava enquanto tudo virava de cabeça pra baixo?

Os você.

Que olhos mais lindos,
eu pensei.
Que sorriso perfeito,
eu senti.

Foi bom te olhar como hoje,
ver de onde vieram esses traços,
suas manias e maneiras,
seus modos, a sua origem.

Me apaixonei como nunca,
me prendi nos detalhes de todos,
achei um mundo de você em duas pessoas,
te amei, amei, amei [...] e amei.

Eu quero fazer parte,
não posso deixar perder tudo isso.
Preciso de vocês, eu quero você.
Vou mudar meus princípios.


"Eu vou atrás, seja como for".

Reencontro.

Adivinhem quem voltou?
Voltou de mala e cuia,
com o brilho nos olhos
e a inspiração nos dedos.

Sabe aquilo de sonhar e sonhar?
O fiz hoje, e usei você.
Sonhei um sonho de antes,
que hoje me cabe muito bem.

Porque é assim com a gente?
Ouvi aquelas músicas que fizera,
já os textos não consegui ler,
meus olhos marejados me impediram.

O que eu devo escrever?
Minha inspiração é sua vida,
tenho planos com você...

Não consigo concluir um texto
sem a experiência de te ter pertinho.
Então o que eu tenho pra te dizer é que

Te amo, como nunca amei ninguém.

---

Beijão pra quem leu!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Quero.

Quero o grude até dizer chega,
quero o carinho até dizer para,
quero você até você não me queira.

Quero te corrigir o dia inteiro,
quero esperar um texto pra mim,
quero me deparar com um pro português.

Quero ser a bipolar,
quero te odiar e amar um pouquinho assim,
quero ir dormir, de raiva.

Quero terminar esse texto,
quero achar um nexo,
quero ir dormir, de fato.
E as lágrimas correram sobre meu rosto o dia todo,
cobrindo as sardas e as covinhas.
Sei que não quero mais ser eu,
mas quem sou eu pra isso desejar?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tens estado tão distante,
da sua vida não faço parte.
"Qual é o pente que te penteia",
com quem conversas quando te acalmas?

Sem nome.

Se teus olhos só podem olhar para si mesmo,
se tua boca só deseja os beijos meus,
se o mundo não é mais colorido como outrora,
será que é hora de ir embora?

Não entendo teus sinais,
teus recados já não são os mesmos.
Sento e choro na esperança,
de fechar essa aliança.

Essa noite será longa,
sem abraço, nem carinho.
Olho o dia escurecer,
vendo a vida me esquecer.

Cheio de que?

Num mundo CHEIO DO amor,
o que move os poetas é a raiva.

Num mundo CHEIO DA alegria,
a melhor inspiração é o ódio.

Num mundo CHEIO DOS poetas,
a censura é morte certa.

Mata o amor, a raiva,
a alegria, o ódio...
e o poeta.

---

Beijão pra quem leu!

Sem novos (RE)começos.

Ela acordou vazia mais uma vez. Vazia de sentimentos, mas cheia de ideias. Pensou em chamar seu namorado pra viajar, pensou em fazer tudo o que havia sonhado na noite anterior. E fez.

Sua vida estava cheia de tudo, tudo do bom, tudo do pior. Sua saúde não andava bem, seus movimentos estavam bem calculados, sua vida planejada e sua mente calma. Nem por isso seus pensamentos haviam cessado, pelo contrário, voltaram de vez e com bastante intensidade.

Seus sonhos andavam tão certeiros que ela quase não errava, já se preparava para o que estava por vir. Seus valores a haviam mudado, ela não agia da mesma forma com os amigos. Sua cabeça estava cheia de coisa nova (ainda)... só que dessa vez ela não precisava mudar.

Tinha a vida muito bem pensada, atos e ações feitos com coração e mente em equilíbrio, talvez ações meio egoístas, mas que a deixavam em paz com seus sentimentos. Hoje ela tem namorado, amigos e atos, de fato.

Ela não mais enlouquece, simplesmente se cala e sai de cena. Não é um dia da mentira. Não terminou com ninguém, já magoou quem tinha que magoar, e não começou atos que nunca se devem começar. Ela continua sendo ela mesma, nesses 5 curtos e vividos meses.

---

Não ficou bem como eu queria, desculpa.

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Beijão pra quem leu!

O novo (RE)começo.

Ela se levantou e se sentiu vazia. Mais vazia do que se sentira em 2009, talvez também se sentisse iludida, mas dessa vez quem a iludiu foi sua cabeça.

Tudo estava tão bem que a deixara com medo. Os desejos realizados, a convivência perfeita, as novidades agradáveis, inclusive a saúde que ia muito bem, obrigada, a assustavam. Seu problema era mesmo o pensar. Pensar demais tirava sua coragem. A limitava entre sonhar e agir.

Seus sonhos iam tão longe que sua vida, tão parada, não podia acompanhar do jeito que estava. Seus valores haviam mudado tanto, que os amigos já não sabiam o ritmo de sua vida. Sua cabeça, tão cheia de coisa nova, estava adiantada demais para os outros... ela precisava realmente mudar.

Sua vida, até então, foi vivida como se ela estivesse em transe. Sua decisões e escolhas foram tão aleatórias e artificiais, que ela ainda não tinha parado pra pensar na bola de neve que sua vida havia se tornado. Hoje ela tinha namorado, amigos e atos, e ainda assim não tinha nada.

Nesse dia que se sentiu vazia, ela praticamente enlouqueceu. Era um dia da mentira, nada propício pra agir como ela agiria. Terminou com quem tinha que terminar, magoou quem tinha que magoar e parou com atos que nunca deviam ter começado. Ela se tornou ela, depois de 4 longos e automáticos anos.

---

Achei esse texto que escrevi no dia 02/04/2011, dia da calourada do jornalismo. Ele descreve bem o que eu sentia na época. Talvez eu coloque um desses que eu escrevi esses dias.

ps: o pleonasmo do título é proposital.

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Beijão pra quem leu!
Até em sonho eu desejo você.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Família.

Hoje eu acordei chorando, literalmente. Estranho, eu sei, mas tive um sonho triste, meus pais haviam brigado comigo, eu estava praticamente sozinha em Pinda, e acordei assim, chorando pra caralho, tipo no sonho mesmo. Ranhos e lágrimas caiam pelo meu rosto quando acordei. Virei para o lado e disfarcei o choro.

Dormi mais um pouco, acordei tarde pra caramba, e recebi uma ligação linda da minha mãe e da minha irmã. As duas fazendo brincadeirinhas, como se tivessem sentido o que eu estava passando. Não estava triste, muito menos magoada, estava com saudade, e chorei mais um pouco.

Meu coração está tão na minha família, que eu não consigo mais me prender tanto a São João, o que é ótimo. Agora fico sem aquelas preocupações de antes, que me deixavam atolada nos pensamentos.

Não sei porque postei isso, só estou com saudades e orgulhosa da minha família.
Eu amo TANTO vocês, que tudo me faz pensar na nossa vida em Pinda.

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Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Preguiça!

Assim como uma amiga minha,
estou com uma PREGUIIIIIIIIIIIÇA.
Enjoada de assuntos, enjoada de atitudes.
Bateu uma preguiiiiiiça de certas coisas.

Assumi o espírito errado quando nasci,
deveria ter herdado o espírito de Macunaíma,
pra poder reclamar de preguiiiça sem ser pecadora.
Não teria gente nem problema pra assumir.

Estou há tanto sem problemas meus que assumi os dos outros,
e nisso, os espíritos me pegaram de jeito.
Brincaram comigo por trás, de quatro, sem preguiça!

'Macunaímizando' minha vida, perdi os problemas,
os espíritos me deram uma brecha,
e hoje digo sem dúvidas: QUE PREGUIIIIIIIIIIIIÇA!

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Beijão pra quem leu!

Paz, talvez.

Você que topou vir comigo pra isso,
cuidado!
Poderá ser odiado por sete anos,
como quem quebra um espelho.

Foi tão bom acordar eu mesma hoje!
Falar o tempo que eu quis,
pensar e pensar sem 'gastritizar'.
Não remoer nenhum pensamento, acordar leve!

E o que é a leveza pra quem tem a mente pesada?
Uma mente leve... a anisei por tanto tempo,
e hoje a tenho.
Sem mais delongas:

Voltar a ser eu mesma está sendo melhor do que o esperado.


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Beijão pra quem leu!

domingo, 18 de setembro de 2011

Fico me perguntando onde me perdi.
Já evitei tantas vezes meus amigos,
que não os tenho mais.

Prefiro a solidão, mesmo que fria.
Mas queria amigos, os de verdade.

Há pouco tempo ganhei amigos,
e sinto que já os perdi.
Me perdi e os fiz perder.

Hoje vai ser sim um dia de mudança,
vou me encontrar e me conhecer,
talvez reconhecer.

Vou voltar a ser aquela que um dia repugnei.

Não.

Não entendi bolhufas do que disse,
isso acontece há um tempo.
Tudo o que consigo fazer é reclamar,
e me tornei isso.

Não vou correr até você,
sei que te atrasei.
Tudo que eu mais quero é sumir,
do mundo.

Não vou admitir que eu estraguei,
mas não sou louca, sei que sim.
Tudo que eu queria era voltar no tempo,
apagar as palavras que falei.

Não existe jeito nem tempo,
não existe cara ou coração.
Não existe nada, e eu não quero voltar atrás.
Quero sair assim como vim,
despercebida, desamparada.

Quero abraço de mãe,
conversa de irmã,
carinho de irmão,
quero passear com meu pai,
brincar com os cachorros...

Quero esquecer que sou gente,
apagar minha vida.
Não é demagogia, nem poesia,
é pensamento.

Sagrados aqueles.

Já imagino a festa de quem desejou isso desde o começo,
já imagino os convites de quem não aguentava mais essa 'melação'.
Sagrados aqueles que viveram algo comparado a isso pra saberem:
não era melação.

Imagino os comentários 'vai ser melhor assim' que ouvirei,
imagino as fofocas no corredor da creche (que eles chamam de faculdade).
Sagrados aqueles que, como eu, já passaram por isso pra saberem:
não é impossível.

Fico imaginando minha rotina daqui pra frente,
fico pensando o que vai me tirar da cama de hoje em diante.
Sagrados aqueles orgulhosos que sabem:
não vou admitir.

Que pena, amor,

a menina que pensa não aguenta.

Não são as não conversas,
acho que me dediquei mais aos amigos que a você.
Amigos, esses, que me rotulam, me reprimem,
amigos que me jogaram pra escanteio no começo da partida.

Você foi sim o único que suportou, que ouviu,
que fez durar.
Talvez esse seja meu final mais fraco,
e é o quarto, deveria ser mais emocionante.

Cheguei ao ponto de chorar lágrimas secas,
você não imagina o quanto chorei essa manhã sozinha.
Não suporto mais qualquer coisa e,
como você disse, não precisa vir atrás.

Ainda existirá alguém melhor do que eu no mundo pra você,
e tomara deus que não existe ninguém como você por aí,
por que esse 'não aguento mais' serve pra todo mundo,
inclusive amigos.

Sei que me tornarei a pessoa mais seca do universo depois disso,
mas é assim que muitos me olham: seca, fria e calculista.
Já não me importo com os títulos, me importo com você e minha saúde,
então acabo isso de cabeça erguida, sabendo que será melhor.

Não consigo me olhar no espelho,
não consigo pensar,
não sei quem eu sou e o que estou fazendo,
só sei que mais uma vez eu desisti de mim.

---

Sem beijos.

Histórias com fim.

É como eu sempre digo.

Toda história tem seu início intenso.
Ou são as pessoas intensas demais?
Em qualquer relação se vê isso,
juras de amor e carinho.

Essas histórias também tem seus meios,
onde a relação continua como o início,
ou esfria como a noite sanjoanense.
Podem existir juras de amor e carinho.

Infelizmente, nelas existem o fim.
Esse é irreversível, pode ser prolongado ou não.
Nele a convivência fica conturbada,
e as únicas juras são de ódio e desafeto.

Se está nas minhas mãos, chegou ao fim.
Olhar nos olhos de quem você ama e sentir raiva, é o fim.
Esperar tanto pra ver e estragar o encontro em meio minuto,
se não for o fim, meu bem, como será que ele vai ser?

Por isso não me jogo, não me abro, não me entrego.
Não sei sofrer com fins, de namoro, de amizade, de vida.
Só queria dormir e acordar com tudo mudado,
talvez eu faça isso ser assim.

---

Beijão pra quem leu!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Opcional timidez. Será?!

Porque as palavras me machucam tanto? Porque eu me fecho tanto? Porque essa insegurança com relação a tudo?

Durante essa aula (cultura brasileira) que vos escrevo, a professora chamou minha atenção pelo número de faltas(fato que pode ser explicado pela minha gastrite). Minha vergonha foi tão grande, que tive de parar de copiar o que estava na lousa porque minhas mãos não paravam de tremer.

Não sei o que aconteceu nesse tempo que passei na escola (não sei nem se começou na faculdade) que desencadeou essa atitude. Qualquer fato, ato ou palavra usada contra mim, mesmo que leve, me atinge de forma ligeira, me fere na mente e no coração (bem clichê), fico remoendo o que se passou, pensando no que poderia ser dito ou feito, pensando onde eu errei... SE eu errei.

Acho que esse texto é mais um desabafo sobre como eu me sinto nesse momento por causa de uma frase tão boba.

... durante a chamada...

"Essa é outra que está cheia de faltas!".

---

Beijão pra quem leu!

Aviso:

O que eu escrevo em 'contos' é poesia ou micro-conto. O que eu precisar falar especificamente com uma pessoa, vou falar em 'textos'.

Espero que fique claro pois, se a finalidade do blog parar de ser o que era, terei de parar o blog também. Sei que não significa pra ninguém, mas pra mim sim, então me respeitem.


Beijão pra quem leu!

Frieza latente.

Em meio a tanto problema que não é meu,
em meio a tanto sofrimento que não é meu,
aviso-te: me tornarei uma pessoa fria.

Pode se perguntar: mais fria do que já é?
A resposta será curta e ríspida: SIM!
Não quero mais atrair todos os problemas.

Minha vida vai bem, obrigada.
Acorde, limpe bem seus pés,
abra os olhos pra essa vida que é sua.

Se acalme, pois ainda estarei do seu lado,
do lado de todos vocês,
mas não serei preocupada com que não se importa.

Já passei por piores cenas,
já presenciei e vivi perdas inexplicáveis,
então consigo passar por isso sem chiar, ou chorar.


"Acostumo-me com a opcional solidão, aquela que já tratei aqui".


---


Beijão pra quem leu!

Que poesia que nada!

Isso é só você...

descrito por mim.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ache seu estilo, se ache.
Procure o que há de melhor,
eu sei que tem.

Não quero mais ter que 'gastritizar'
meus dias com suas cópias.
Textos e trechos, todos plágios!

Se procure, se conheça.

Sinto falta.

Acordei tão feliz,
que senti vontade de escrever pra vocês.
Acho que estou tão feliz,
que as palavras me escaparam.

Estou tão feliz,
que estou ao ponto de ficar triste.
Vou dormir tão feliz,
que vou chorar de saudade.

Quem me dera estar aí pra dividir tudo com vocês.

Quero dizer.

Entre tantas coisas,
é você quem cuida de mim,
me afaga, me alimenta,
aquece ou esfria nosso ninho.

Pensei em tantas palavras pra dizer,
queria elogiar sua dedicação
e o que você é...
porque você é tudo aquilo que desejei.

Há dias não me sentia assim,
e hoje tudo voltou com uma intensidade
que eu não sei explicar,
muito menos expressar.

Preciso dos teus braços pra um abraço,
hoje a noite pra um carinho.
Quero sua boca pro melhor beijo
e seu sorriso pra ficar guardado aqui no peito.

Eu amo você!

---

Beijão pra quem leu!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu entendi o que passa,
só não gosto dessa sensação de saber
que não sei o que fazer.
Não existe melhor música
do que esta que escolhestes
para descrever nossas vidas.

O mundo é mesmo um moinho,
ele pode triturar teus sonhos,
de forma bem mesquinha.

Mas ouça-me bem, amor,
não existe estrada mais tortuosa
do que a estrada da vida.

Quando se tem amigos por perto,
ou amigos de longe,
a estrada se torna prazerosa.

Ainda é cedo, amor,
mas rotulo-me como uma amiga distante,
mesmo ao seu lado.

Peço perdão, amigo,
mas não sei como tornar isso prazeroso.
Talvez seja a hora de fazer o que pensar,

sem a menina que pensa.

---

Beijão pra quem leu!

Para O amigo.

Não sou mais a mesma, talvez eu seja grande parte do motivo que te levou a decidir isso. Já que estamos em um mundo onde todos se expressam por blog, cá estou eu dando-lhe uma resposta.

Eu entendo seu lado. Se chorei (ou estou chorando escrevendo isso) é porque me arrependo do que eu não fiz pra isso acontecer. Me arrependo de não ser a amiga desencanada que bebe, só aquela que não vê mais graça nisso, que segurou sua cabeça no seu primeiro PT em São João e até hoje brinca com isso. Sou a infantil, que pensa que pensa.

Não me arrependo do resto. Eu te amo, e será uma jornada estranha sem você aqui. Não vou insistir para você ficar, porque até eu já pensei em partir. Mas dei uma chance para mim mesma, ficando.

Se seu motivo é o curso e a cidade, acho madura sua decisão. Não estou aqui pelas pessoas, e sim pelos meus princípios e vontades. As pessoas que me amam MESMO estarão sempre no mesmo lugar (ou em um lugar alcançável), prontas pra um abraço ou um cachaça carai.

Fico chateada por ser só mais uma. Me desculpa pelo drama, por me preocupar e invadir seu espaço. Acho que São João me tornou assim.


Amo você, amigo. E jamais falarei disso com você nem com ninguém.


---

ps: não aceite conselhos ou ajuda de quem te apunhalou dias atrás.

---

Beijão pra quem leu!

domingo, 11 de setembro de 2011

A arte do ping, pong,

ping, pong.

Ping, pong,
ping, pong.

Ping, pong,
ping, ping, ping, ping...

...

Perdi.

sábado, 10 de setembro de 2011

Diálogos.

Mais um post sobre diálogos e esse vai ser bem direto.

Há anos, coisas estranhas e ruins (pequenas) vem acontecendo na minha vida. Coisas que nunca levei tão a sério, que sempre achei sem relevância mas que adoraria desabafar. Porém não desabafo.

Há anos, também, sou ombro de pessoas muito próximas e de pessoas sem vínculo algum. Elas tratam dos seus problemas comigo, coisa que eu adoro, me sinto mais viva e um pouco importante na vida de alguém.

Infelizmente, há anos, me sinto presa dentro de mim mesma. Sinto uma vontade louca de me expressar com gestos e palavras, mas o que acaba saindo são atitudes grosseiras, típicas de quem não sabe falar em público, ou se relacionar com outro alguém.

Minha família é o que eu tenho de mais seguro na minha vida. Sei que estão dispostos a me apoiar sempre que eu precisar, que estarão me dando suporte a todo momento, só que eu não consigo manter um diálogo razoável com eles. Há um prejulgamento de todas as minhas frases, existe um campo de energia que nos separa entre conversas superficiais e silêncio mútuo. Não nos sentamos a mesa para comer e dialogar, e só hoje percebi que isso faz toda a diferença.

Excepcionalmente hoje estou com vontade de voltar pra minha nova rotina. E, ainda hoje, serei julgada por esse post.

Sem mais delongas,

Beijão pra quem leu!
Dinheiro não cai do céu,
e a bebida não para de cair no seu copo.
Quero vomitar tudo o que há de mais sincero em vocês.
Sei que é a minha versão, que eu sou dramática mesmo,
mas eu quero.

Não dormi essas noites pensando que aqui é bom.
Mas hoje lembrei porque eu queria tanto ir pra longe,
ainda quero.

Preciso andar com minhas próprias pernas.
Gastar todas as (minhas) moedas do mundo sem pensar demais,
eu preciso!

Amanhã vou desejar estar aqui, eu sei.
Porém eu preciso provar pra mim que fiz a escolha certa,
sim, preciso.

Essa dor não é física, nem financeira.
Abram os olhos enquanto há tempo...
de falar, descobrir, amar.

---

Bando de texto horroroso.

---

Beijão pra quem leu!
Essa minha dependência não foi programada por mim.
Não nasci e decidi usar seu dinheiro,
não mandei comprar fraldas, ou não investir nos meus estudos.

Percebam: eu cresci.
Hoje poupo até as calcinhas pra não ir além,
já que vocês optaram pelo lugar mais caro pra eu morar.

Trocaria todo conforto do mundo por uma conversa longa,
uma conversa onde eu conto tudo e vocês fingem que se interessam.
Queria contar pra vocês sobre meus problemas.

Volto e faço baterias de exames,
"a culpa é da cachaça".
Ah, se eles soubessem que a única cachaça da minha vida é o silêncio.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Todo esse blá blá blá

Saco isso de esperar.
Espera pra ver, espera pra falar,
espera sentada com a mão no queixo
por uma resposta: "BLÁ, BLÁ".

---

Beijão pra quem não esperou!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Minha metade.

Metade de mim já está conformada
por saber que nossa rotina já está MEIO a caminho.
Suponho que tudo esteja ao meio,
inclusive meu coração (estou aqui e aí).

Creio que eu esteja mais aí do que aqui.
Meu peito hoje doeu, meus olhos não descansaram,
e minha gastrite ardeu,
só penso em você.

Sabe o abraço que você prometeu?
Vou cobrar, e te cobrir
com a minha metade,
de novidade e amor.


---

Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Estranha no ninho. (tem um filme com esse nome??)

Os móveis e os cortes de cabelo.
Talvez a altura de um e o peso de outro.
A voz daquela e o dom dessa...
Talvez tudo isso tenha mudado.

Sentimento horrível esse que sinto.
Volto com uma incontrolável vontade de ser daqui,
com uma ânsia de participar de cada segundo,
e acabo sendo mesmo aquela visita.

Indesejável tenho certeza que não,
porém os macetes e detalhes dessa casa eu já não sei.
Não sei que horas passa o lixeiro,
nem imagino o horário do carteiro.

Esses dias me perdi em uma rua,
"não era de mão dupla?".
Pobre Endiara, se perdeu em sua cidade,
se perde em sua outra.


Cuidado pra não se perder de si.

---

Beijão pra quem leu!

Tempo, tempo.

Aquelas frases clichês estão na ponta da língua,
"Sinto saudade do seu cheiro, do seu abraço, do teu beijo",
e infelizmente devo admitir que o clichê está certo.
Sinto saudade de você.

Passei todas essas noites sonhando com nós dois.
Lembrei daquele céu estrelado,
da sensação de estar em um farol, sem estar,
vendo amanhecer o dia, com você.

Ao som das 'gaivotas' eu acordava (ou ia dormir)
com uma vontade insuportável de te ver.
Virava para o lado e lá estava você:
tão de carne e osso que era impossível acreditar.

Um rosto simétrico e perfeito em todos os sentidos,
me faz desacreditar na sorte que eu tenho.
Sinto saudade do PLIM no seu nariz,
sinto saudade da voz rouca dizendo que me ama.

Aqui está tão bom,
e a única coisa que eu quero,
acredite:
É que o tempo passe lentamente rápido.

---

Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Esqueci.

Se esqueça de quem te esquece,
se eles te esqueceram
é porque você se deixou cair
no esquecimento.

Na verdade,
já me esqueci que fui esquecida,
esqueci que tive amigos,
só me lembro dessa dor.

"Que dor?"
Ah, não tente ser fingida,
como se esqueceu da sua amiga?
Essa não te esquece.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ex-xadrez

E vou seguindo presa!
Trancafiada nesse corpo que nunca desejei.
Pratico atos que me machucam,
minha mente já não aguenta.

Indo embora garanto saúde.
Saindo desse mundo manterei controle.
Meus olhos não serão mais meus,
muito menos meu estômago.

Peço para que entenda minhas mentiras.
Quero também que perdoe minha omissão.
Foi divino dividir meus problemas,
mas agora eles são só meus.

E do meu corpo.


---

Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Gula e ânsia.

A gula que me preenche,
a ânsia que me esvazia.

A busca do perfeito pelo imperfeito
está de volta.
As dores de cabeça e as fraquezas
vieram pra me alertar de que está errado.

A gula que me preenche
é quem me esvazia.
E a ânsia que me esvazia,
me tira a beleza, a real beleza.

E que se foda toda a estética,
e que se foda todo o passado.
Mas e as pressões, que deveriam se foder,
é que me fodem.

E eu me fodo, com gula e ânsia,
nessa mesma ordem.

---

Beijão pra quem leu!

sábado, 27 de agosto de 2011

Negação da esperada esperança.

Há dias que te espero,
na esperança de não mais esperar.
Há dias que te nego,
na negação de não mais negar.

Sentido já não faz,
o sentimento trabalha em mim.
Tenho a sensação de que te sinto,
então nego que te espero.

Sozinha eu rezo, oro, prego.
Rezando eu oro uma pregação,
rogo pragas com o sentido de prender.
Prendo na esperança de negar.

Negar que amo você.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Ronca ronco desgraçado!
Ronco que não é trovão.
Não és móvel arrastado,
És só um sopro do pulmão.

Minha vida, por eles.

Ela passa pela avenida.
Tímida, finge estar ao celular.
Nessa avenida morta passou uma moto
que buzinou pra ela.

Na rua de sua casa,
uma briga acontece.
Eles falam alto e andam depressa,
um cachorro a segue.

Em frente ao portão,
com a chave na mão,
ela está sã e salva.
"Essa é a minha vida, por eles".

Minha vida, por mim.

Naquela avenida movimentada,
a vergonha me faz suar.
Finjo estar no celular,
"Alô, tudo bem, como vai?"

Os carros correm,
e em meio aos rachas,
os motoboys buzinam:
"Gostoooooooooosa".

Quando penso estar a salvo
"Na rua de casa",
uma briga acontece,
volto pra ligação de mentira.

Acelero o passo,
ouço palavrões homofóbicos,
ouço passos atrás de mim,
"É só um bode, nada além".

Com a chave na mão,
já em frente ao portão,
respiro fundo e penso:
"Essa é minha vida, por mim".

---

Beijão pra quem leu!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Apague o cinza.

Eu sou como um caderno de colorir.
Você é o lápis e a criança que me colore.
Em meio a tanto cinza,
vejo uma cor no fim do túnel.

Inferno astral

Alguém me disse hoje que talvez esteja passando por um inferno astral... esse alguém explicou bem o que eu também estou passando.

Há dias (talvez mais de um mês) tenho passado por uma crise estranha, repensando em atos (o que explica vários textos meus) e tentando traçar uma meta pra minha vida. Todo esse pensamento, junto com coisas vindas de fora, tornaram minha vida um inferno. Não, não é por isso o termo 'inferno astral', esse termo é explicado pela minha falta de fingimento: não consigo mais fingir que tudo está bem.

Não estou triste, brava. NADA. Estou em crise comigo mesma, sem motivos certos. Acho que é tempo de crescer, ou como outro amigo disse, talvez eu me torne uma pessoa diferente, talvez eu amadureça.

Espero que eu não seja mesmo a única a passar por isso e que meus amigos entendam minhas mudanças e minhas decisões.


Um beijão pra quem leu!!

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Beber pra quê?

Ontem fomos beber e, como uma boa saída mineira, tomamos pinga. Um erro besta que meu estômago julga imperdoável.

Desde antes eu sofro no dia depois da bebida. Quando eu morava em Pinda, acordava com uma ressaca moral gigante, pensando: pra quê beber? Quem me conhece sabe o quanto eu viajo nas minhas conversas, aumento histórias, dou risada, e tudo isso sã. Não tenho a bebida como fuga dos meus problemas... talvez eu nem tenha problemas!

Depois de ontem (e dessa péssima disposição de hoje) não vou mais beber por tempo indeterminado. Sim, vou dar um tempo na bebida, vou continuar saindo e sendo eu mesma, sem beber, sem passar mal no dia seguinte.

Outro ponto que me ajuda muito nessa decisão, é o fato que a maior parte das pessoas só consegue ter uma conversa julgada como cult quando está bêbada. Não sei se é porque começam a questionar mais, ou querem falar mais, ou só liberam a parte pensando do cérebro quando ingerem álcool, enfim, acho que esse fato é o maior exemplo da decadência do Ser humano. Mantêm uma conversa plausível durante horas e não se lembram da metade do assunto no outro dia.

Beber socialmente, não dar trabalho, não falar alto, são belos exemplos do que um bêbado NÃO faz. Beber e se cuidar é digno. Agora, beber e invadir o espaço do outro, acho uma falta de justiça e a maior falta de vergonha na cara. Cada um cuidando da sua 'beudisse', esse é meu lema!

Então, não usem a bebida como uma máscara da coragem. Enfrentem conversas e atos de cara limpa, sãos! O bom bêbado é aquele que age da mesma forma quando está são.

---

Beijão pra quem leu e não bebeu!

Ela por ele.

Agora que é sério,
fico nessa espera.
Você construindo uma vida,
eu assistindo de perto.

Não que eu seja uma peça,
que eu seja a principal,
que eu seja a coadjuvante.
Mas eu amo te aplaudir.

Minha torcida não é pelos dois,
é pelo um.
Ora, tente me entender,
eu amo esse um mais do que você.

Agora que é sério,
não sou mais só uma parceira.
Agora tenho nome e sobrenome,
posto e cargo... na sua vida!


---

Não tenho conseguido escrever mais. Me perdoem.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Que venham as baratas!

Está chegando aquela época do ano em que as baratas, pernilongos e insetos em geral saem pra passear e/ou invadir as casas. Época também onde as meninas saem correndo dos quartos ou banheiros, nuas, gritando e esperneando porque viram um (ou mais) desses insetos. Época que, pra mim, é uma das piores.

Não sei se é porque não gosto do calor ou porque não gosto desse tipo de gritaria, mas o verão e os insetos que vem com ele não me agradam em nada. Fico imaginando como será daqui um mês ou dois aqui na pensão: um bando de meninas gritando por uma barata aqui ou ali.

Já é difícil a convivência em QUALQUER lugar sem insetos, com eles... não posso imaginar que já fodo com meu estômago.

As baratas se destacam nesse quesito ÓDIO. Fico pensando nas milhares de vezes que usei meu chinelo EXTERMINADOR DE BARATAS quando meu pai não estava em casa. Eu não tenho medo nem nojo de baratas, eu tenho raiva. Não penso duas vezes em dar uma chinelada na barata dela, mato com gosto, esmago o corpo depois esmago LENTAMENTE a cabeça dela (depois solto uma risada maligna). Se eu pudesse, usava esse mesmo chinelo pra esmagar o sol.

Não gosto de baratas, não gosto de verão.


E que venham as peles oleosas, os meninos fedidos, as pizzas nas camisetas e as meninas de xortinho!


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Beijão pra quem leu!
Não sei se é coisa da minha cabeça.
Tudo indica que sim, tudo sempre indica.
Mas esse jogo não tem mais graça.
Exatamente, esse jogo de mão única não é mais engraçado.

domingo, 21 de agosto de 2011

Cadê a inspiração,


cadê?
Cadê a inspiração,


cadê?

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Ato 1 - O (meu)começo.

Esse texto será deletado no final do dia.
Caso o destinatário queira responder, quero que ele o faça ao vivo, só pra mim.

---

Todos os seus segredos ainda estão trancafiados em minha mente,
tudo o que eu senti perto de você ainda está em meu coração.
É uma pena você sentir ódio apenas de quem te ouviu
e no fim de tudo só quis te ajudar.

Não reclame da solidão, ela é sempre o melhor remédio.
VIVA. Viva e não necessite de ninguém.
Não fale de dinheiro, cansamos de você esbanjando todo ele,
fale de amizade... essa não se compra.

As caras de nojo que você fazia pra um,
os abraços quentes que você deu em outro,
suas manias e regalias que fazem parte de você
parecem parte de um personagem... e é?

Não digo que você é um mentiroso.
Sofri com tudo também, isso é claro.
Digo que você deveria desde o começo ter falado com Ele.
E ter perguntado pra qualquer um de nós:

Você está bem?
Aí mais portas se abririam,
e menos sinais feitos com a cabeça,
concordando com sua ideia, seriam dados.

Mas agora chega. Se está bem como está,
se seu coração não pede por ajuda,
e nem a visão do outro lado do conto,
te deixo ir. Sem choro e nem vela.

---

Beijão pra quem leu!

Para quem sabe.

Falar com você sobre o quê? Você?

E não fale de únicos amores...
foi esse o tema dos seus monólogos.
- Passa ou repassa?


-- Passo e repasso.

Para um pai, amigo, irmão.

Aí eu nasci e as coisas mudaram.

Vim uma menina meio menino. A filha que gosta de futebol, que fala palavrão e que é a companheirinha do pai.

Na única viagem que fizemos juntos, sozinhos, eu o conheci. Estranho pensar assim, mas é verdade. Talvez o mais estranho venha agora: eu sou muito mais parecida com você do que todos imaginam, pai, acredita?

Você é o professor mais falado, o pai mais amado, o tio mais esperado, o homem mais sortudo... porque, né, olha que mulher linda você tem!

Mas não somos parecidos nisso, e sim na quietude dos problemas e na maneira lógica de resolvermos as coisas. Talvez nossa pontualidade também seja um ponto em comum, e a nossa mania por organização.

Porém, existem adjetivos e elogios que são só seus, pai. Parecem criados pra você, como um presente divino, ou algo assim.

Das coisas que eu mais sinto saudade morando longe, pai, conversar na cozinha de madrugada é uma das que lideram a lista. Sinto sua falta toda vez que me vejo sozinha na pensão, pois era nesses momentos que eu ficava com você, te enchendo de bobeiras.

Queria escrever várias coisas lindas em sua homenagem, fazer qualquer tipo de demonstração de afeto ou comprar algum presente. Mas ainda tenho tempo de fazer isso, quem sabe ano que vem, ou esse ano mesmo. Pelo jeito que vocês apostam em mim, tenho certeza que será logo.



Te amo, pai.
Sinto muito sua falta, é sério.

---

Beijão pro meu pai.

Ato póstumo - A (não)conversa.

Eu quero dar amor, quero ser abraçada.
Quem me ama, mesmo na mentira,
não faz minha caveira,
não conta só um lado do conto.

Ah, companheiro de mundo,
você devia ter escutado mais.
Nenhum de nós sofreu mais que o outro.
Sua tortura pode ser o meu lazer.

Eu quero falar, quero ser escutada.
Quem me ama, mesmo na mentira,
não me faz querer ensurdecer,
não só conta, também ouve.

Ah, companheiro de dor,
você devia ter me escutado mais.
Pode ser que o meu passado seja sua luz.
Que seu sofrimento, seja meu também.

Não estou bem, como você pensa, obrigada.
Talvez, uma boa conversa nos tivesse unido mais.
Mas não existiam conversas e sim, monólogos.
E deles... já estou farta.

Ato final - a vida como ela é.

Que coração é esse?
Na realidade... você TEM coração?

Imagino que já tivesse essas cartas nas mãos,
já havia arquitetado tudo em sua mente,
até a falha...
será que foi mesmo uma falha?

Já não sei o que é plano e não sei o que é real.
Se tudo foi um plano, você é louco.
Se tudo foi real, você é um incompreendido.
Aposto as minhas cartas na segunda opção.

Tire suas máscaras, conte a verdade.
A NOSSA verdade, não a sua.
Não crie mais idéias, não viva sua imaginação.
Conte a verdade para o mundo.


NÃO SE DEFINA, viva o que é real.
Não coloque um contra o outro,
seja apenas você... não esse personagem.

---

Mais um, eeeeeeee!
Não tô brava, gente, juro hahaha.

---

Beijão pra quem leu.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Para quem quiser.

Não se isole por mais tempo.
Nós sabemos que nosso mal é pensar demais.
Não pense, relaxe...
Vem aqui com a gente, vem ouvir.

Não se remoa por coisas pequenas.
Nós sabemos que elas não valem nada.
Não avalie, relaxe...
Vem aqui com a gente, vem ver.

Não se prenda a vida fácil.
Nós sabemos que não dura muito.
Não relaxe, viva...
Vem aqui com a gente, vem sentir.


Pode ser de qualquer forma,
a maneira não importa.
Mas vem ouvir, ver e sentir todo esse amor.

Eu sei que você precisa.

sábado, 13 de agosto de 2011

É incompreensível a forma como o corpo age de frente com a raiva.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Aos que magoei.

Se é pra desbancar o meu orgulho,
que seja de uma vez hoje.
Peço perdão e, principalmente,
ajuda.

Minha armadura já foi deixada de canto,
meu sofrimento não pode mais ser em silêncio.
AMO ajudar quem posso, ouvir, abraçar,
quem pode fazer isso por mim?

Preciso descarregar essa loucura,
porque só pode ser isso que possuo aqui,
só uma coisa assim poderia dilacerar meu coração,
me afastar dos mais queridos, assim.

Queria que fossem entendidas as minhas frases,
os meus atos ainda mais.
Eu estou sofrendo por dentro há meses,
preciso de consideração, perdão e um abraço.

---

Não é só poesia.

Não é sofrimento físico,
nem ninguém fez nada pra mim.
Isso é só uma tristeza sem fim,
sem explicação,
que faz de mim uma solitária,
por opção.

---

Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Eu não sou um bicho morto,
não sou um fantasma.

Não sei vagar por aí,
eu não brilho pra chamar a atenção.

Sou só mais uma,
infelizmente, mais uma.

Não sei falar sério,
ninguém mais me fala sério.

Sou uma crise,
só uma crise.

Eu também era.

A frase que começou tudo não vale pra mim.
Eu responderia: ficaria aqui, sozinha.
Meu coração acelerou assim que pisei na sua calçada,
pensei em ver aquele sorriso, ou qualquer resquício de sentimento.

Tudo o que eu vi foi a tríplice perneta,
e a terceira perna quebrada,
encostada na porta observando uma dupla que conversava sobre tudo.
EU TAMBÉM SEI DE TUDO.

Eu também quero fazer parte.
Eu também queria.

Hoje só quero me lamentar, sentir saudade de casa,
chorar sozinha nesse lugar que não é meu.

Hoje eu quero colo de mãe, abraço de irmã.
Sei que se eu for embora, você não virá atrás.

Hoje eu morri por dentro, e desejei morrer por fora.
Hoje eu quero, porque quero, viver sozinha.

---

Sem beijo.

Para um amigo.

Talvez não haja melhor dia pra falar dessa pessoa se não hoje.

Desde o começo de tudo minha relação com amigos é muito curta. Mesmo tendo amigos que amo e que possuo há muito tempo, meu grau de intimidade com eles é curtíssimo, coisa que eu forcei a acontecer. Não me arrependo.

Quando vim para São João, sofri muito pela minha família e só. Por não ter um contato muito grande com os amigos, eles não sentiram muito minha falta e eu não senti muito a deles... os veria nos feriados e férias mesmo, como sempre... seria como se eu estivesse lá!

Logo de cara, no ônibus indo pro primeiro dia de aula, eu encontrei o Gustavo. Um sorriso muito gostoso, daqueles que enche o rosto todo, me abraçou. Desde então, não considero mais nenhuma pessoa tão doce quanto ele, digo isso em tudo, não só em São João.

Pensei em escrever algum poema ou um conto com pequenos fatos, mas não encontrei as palavras que poderiam descrever essa perfeição.

Hoje cedo precisei muito de um abraço dele e ele estava lá (ele sempre está). Parece que ele já percebeu que eu sou uma amiga da estação (apareço em invernos e outonos) e isso HOJE já não o afeta mais.

Sem escolher um lado, sem magoar ninguém, ele acalma, estanca as feridas e diz coisas pequenas que significam muito. Afinal, é esse o Gustavo Pavan, um grande homem com perfeitos pequenos detalhes indescritíveis.

Não consigo encher esse texto, assim como não consigo te encher de palavras bonitas. Mas preciso que você acredite na importância que você tem na minha vida, Guzinho.

Tudo o que eu mais preciso agora é de um abraço seu.

Te amo!

---

Obrigada à Família Pato Preto pela noite/manhã de ontem/hoje.

---

Beijão pra quem leu!
E é sempre assim.












O Fim.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Se abra.

Abra o seu coração!
Se sinta a vontade,
me conte sua verdade.

Abra seu coração!
Vasculhe sua mente.
vamos, tente!

Abra o caminho!
Não existe dor,
falemos de amor.

Abra o caminho!
Montemos uma aliança,
para que haja esperança.

Eu que sempre ouvi todo mundo,
hoje sinto falta de ouvir você,
um amigo que mais parece filho,
um irmão que mais parece anjo.

---

Poeminha de criança.

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Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pena que foi sonho.

Tentei de todas as formas achar um presente pra você.
Achei um pingente, pensei em um colar.
Percorri o Centro Histórico atrás do melhor material,
mas o que encontrei foi uma cordinha simples.
Sabendo que tudo fica lindo em você,
levei essa cordinha fraca em um embrulho bonito.
Foi difícil te encontrar, uns disseram que você não mais existia.
Depois de um longo abraço recheado de saudade,
entreguei seu presente.
Você, como sempre, educado demais, se emocionou,
me abraçou de novo e foi embora.
E eu aqui, sozinha, fiquei chorando de tristeza,
como da última vez que você partiu.


---

Sonho que tive essa noite com o meu avô Sérgio.
Uma pequena homenagem que não pude fazer quando ele estava vivo.


---

Beijão pra quem leu!
- Lindo seu filho!


- É filha, pai, é filha.


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Beijão pra quem tem lido meu blog, tá sendo lindo tudo o que vocês comentam!

O coração.

Cresce,
Diminui.


Acelera,
Pára.


Gela,
Congela.


Arde,
Queima.


E bombeia, bombeia, bombeia...


---

Beijão pra quem leu!

O ciúme que há em mim morreu,

E é o ciúme que corrói as entranhas,
enferruja a paixão e destrói os sentimentos.
Quem casa, quer casa, já dizia algum poeta,
ou artista da globo.

Já não importa, o ciúme já me comeu,
quem dera se fosse em uma cama,
sobre lençóis limpos, mas não!
Foi em uma conversa, em uma rede social elitista!

Não sofro sozinha,
é recíproco que eu sei.
Mas sou mais resolvida, eu sei que sou.
Sou também mandona, então: NÃO FAÇA ISSO!

Não andemos mais juntos,
não façamos mais promessas.
Joguemos limpo com todos os sentimentos lindos do mundo,
como em uma novela mexicana.

Sejamos cegos, finjamos que esse sentimento não existe.
Não vamos apagar o passado, claro que não,
ele faz parte da gente!!
Então vivamos com ele...


Bem morto e enterrado.

O primeiro omelete.

Põe óleo.
Já tá bom!

Vira o ovo.
Bate bem.

Espalha e...
esqueci do sal!!

Coloca azeitona,
é salgada!

Pica o cheddar,
a muçarela e o presunto.

Joga tudo na panela.
tá quase um ovo mexido!

Aperta com a espátula.
Pronto, agora tá bonito!

Ta grudando no fundo.
Abaixa o fogo!

Agora come.
Tá gostoso!

Cadê o queijo ralado,
a batata palha e a pimenta?

Acho que ainda tenho mostarda,
e é da preta!

Tô com sede.
Só tenho água.

Como e bebo...


e ainda comemoro.

sábado, 6 de agosto de 2011

Fica aqui.

Não entendo o porque do seu jeito estranho.
Eu não sou idiota, não sei fingir nada,
você também não.

Porque o tempo não volta pra hora do almoço,
e você volta a estampar aquele sorriso,
e eu também.


Será que você ainda não entendeu que eu estou aqui,
eu deixei de pensar e pensar e pensar,
e agi.

Eu estou aqui, olha pra cá.
Não me ignore ou vá para o fundo.
Larga esse violão, olha que horas são.

Fica comigo,
e só.

---

Beijão pra quem leu!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O presente é todo meu.

Respira fundo, se levanta.
Respira, senta.
Cria coragem,
vai!

"Está aqui seu presente" - cora, morde os lábios, fica muda.



Respira fundo, o abraça.
Respira, anda.
Cria coragem,
diz!

"O que você fará se eu disser que tenho mais um presente pra você?" - o coração bate acelerado, o rosto já está tomado pela cor vermelha e os lábios já estão contorcidos tentando salvar sua pele.


A prova de amor mais bonita não é o presente,
mas a coragem de entregá-lo e, antes,
de tê-lo comprado, como nunca fizera com alguém.
Não é o presente, é você.

Talvez eu melhore os seus sonhos,
talvez eu melhore sua auto-estima.
Talvez eu te ame, talvez.

---

Desculpem a falta de criatividade haha.
Farei mais hoje ainda.

---

Beijão pra quem leu!

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Case-se.

Casa comigo,
casa com eu.
Vem pra casa,
vamos pra nossa casa.

Esse cheiro bom que entrou aqui
é o cheiro do que estamos sentindo.
Sei que não foi metafórico quando você disse,
mas tudo vira poesia quando vem de você.

Casar comigo,
casar com eu.
Vem pra casar,
vamos pra nos casar.

Essa vontade que parece séria hoje
talvez não seja amanhã.
Mas vamos casar nossos sonhos,
é o que temos no momento.

Tudo de mais importante nos acontece,
toda a arte do mundo nos une.
Em uma só noite crescemos uma vida,
em uma só noite já tomei minha decisão:


Vou ficar aqui, pra sempre.


Case-se com essa ideia, comigo.


---

Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

A Vergonha que não é alheia.

Alguém que não é alheio ao outro não sabe.
Força, pressiona, manda.
O outro, tímido, sofre calado e tem consigo
uma companheira fiel, gastrite.

A fase de borboletas no estômago já passara,
e a vergonha que antes apenas corava as bochechas,
agora aperta a barriga, corrói os órgãos,
queima o rosto, lava os olhos.

Tentar aliviar as dores de um tímido é nula,
quase sempre em vão, tempo perdido.
O tímido tem vergonha da vergonha,
se mutila, se fere por ela.

O alheio geralmente é corajoso,
por isso a tensão e a ansiedade.
Para ele é fácil mandar, ordenar,
ele é alheio, ele não sente o corpo todo queimar.

Quando um covarde perde esse medo,
o povo todo se levanta.
O corajoso, pode até mostrar os seios,
ou o pênis... mas isso o povo todo já viu.


---

Beijão pra quem leu!
e um especial pra quem assistiu minha apresentação junto com o Pedro Inácio essa noite.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Quando a poesia se acaba.

Um poeta sem inspiração é um poeta morto,
morto bem morrido, enterrado bem lá embaixo.

Quando a poesia acaba o poeta fica em choque:
sabe que seu fim está próximo.

Mas ah, existem os músicos para inspirar esse poeta,
porque um músico sempre tem música,
sendo dele ou não.

Ora, também existem os palhaços que fazem da sua arte
um ritual, algo quase divino,
que inspira qualquer coração minguado.


O poeta quase morto que não conhece a música e nem o palhaço,
também pode usar a sua dor como luz, sua lágrima como tinta,
e seu coração como papel.

O poeta quase morto que já usou todas as formas de se inspirar,
pode usar sua morte, real ou artística, para finalmente brilhar.
Brilhar muito, e sumir... pra sempre!


Conto de um poeta morto.

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Beijão pra quem leu!

sábado, 16 de julho de 2011

A dor é a grande aliada do artista.

Seja ele um músico, um poeta, um contista ou um maluco sentimental que escreve.


Hoje a dor me inspira, assim como um dia um alguém me inspirou.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Confortável desconforto.

E com um abraço longo e apertado a ansiedade se transformou em conforto. Um conforto confortavelmente desconfortável, que se fazia assim pela incerteza de como agir.

Uma tentativa de beijo os deixou sem reação, olharam para os lados procurando um assunto urgente, qualquer coisa que os libertasse daquela deliciosa sensação de primeira vez.

As horas se passaram, e no divã, um beijo aconteceu. Os dois corações, ligados pelo beijo, sofriam calados pela dor de saber que aquilo não era mais como antes. Um não era mais do outro.

Mais tarde, ainda no divã, os dois comiam e assistiam TV. Ela olhava para ele e pensava em como aquilo era bom. Cada segundo junto dele era o bastante para se apaixonar de novo.

Pela manhã, os dois ficaram se olhando por muito tempo. Ela deitou no divã e, como parte do tratamento, ele pegou o violão e tocou músicas que tocavam o coração dela. Mais uma vez ela chorou, mas dessa vez o choro foi gostoso, liso, fácil: ela sabia que tudo poderia se resolver com um sim ou nunca mais.

Com o coração já calmo, ela foi para sua casa e escreveu um texto descrevendo cada emoção vivida naqueles dias.
Com o coração mais calmo, ele irá, um dia, ler o texto, entender que ainda existe uma luz de esperança e que aquela sensação de desconforto é confortável. Tem volta!

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Ansiedade.

Entrou, falou com quem estava por ali e, sem nem organizar suas coisas, ligou o computador.
Não sentou, fez o login em todas as redes sociais possíveis e desistiu de procurar: ele ainda não havia chegado.

Sentou, relaxou as pernas, massageou as próprias mãos e se levantou, no intuito de arrumar tudo para passar o tempo. Acabou relendo mensagens da noite anterior a da viagem, o que a deixou chateada. "Na realidade, não sei o que quero" e era só nisso que ela pensava.

A garota que pensa pensou em tomar um banho, desfazer as malas, sair para comer... mas só conseguia esperar um sinal, uma resposta, um apelo, um pedido. A ansiedade a matou, corroendo cada pedacinho do seu estômago e, como uma masoquista, a garota que pensa riu, pensando que aquilo nunca havia acontecido antes.

"Ele não chegou", ela afirmava.

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mais um estranho.

ps: juro que agora vou tomar banho hahaha.

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Beijão pra quem leu!

Disposição organizada igualmente.

Tudo parece estar do jeito que deixei.
As canetas organizadas, os livros alinhados,
a despensa quase vazia, as camisetas enroladinhas,
o edredom dobrado em cima da cama,
a disposição dos objetos no banheiro,
inclusive os cremes organizados em ordem alfabética.

Tudo parece estar do jeito que deixei.

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Texto sem sentido mas que expressa o que pensei quando entrei na pensão hoje.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Poção do sumiço.

Isso é puro momento,
é tudo uma fase.
Estou te parafraseando
porque SEI que você sabe.

Sabe de tudo o que eu preciso
e sabe que a culpa não é sua.
Te conforta dizer que suas palavras
me deixaram confiável?

Confiável pra explicar o que acontece,
pra explicar o que somos.
Um amigo disse que nós seremos nós,
pra sempre. Eu e você.

Você é pra mim meu eu,
onde eu me encontro.
Te ver perdido me alegra,
por saber que os grandes também se confundem.

E confusão é o que melhor explica
a situação, minha vida, o que aconteceu,
as palavras, o divã,
eu e você.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Quando sua poesia se resume a trechos de músicas fúteis pode ter certeza de que você está morto.


Se isso for realmente verdade...


morri!

não tente ler.

Eu pensei que o tempo passaria devagar,
que eu ficaria entediada,
que o relógio me torturaria a cada segundo contado,
e que eu só pensaria em ir embora.

Penso que o tempo está acelerado,
que estou com pré saudade,
que o relógio me tortura a cada segundo contado,
e que eu só penso em ficar.

Se me perguntam o dia que vou embora
meu coração se enche de tristeza.
Não respondo ao certo por medo de magoar,
e me magoo.


Preciso parar de pensar.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Botar a culpa nos Estados Unidos melhora a situação?

Para uma mãe, amiga, irmã.

Ontem foi aniversário da pessoa mais linda, forte e amorosa do mundo.

Rosana Cruz pra uns, Romadecrusi pra outros, amiga pra alguns, tia para vários e mãe para poucos. E pra mim ela é mãe.

Ela tem um jeito carinhoso de tratar as visitas e, como poucas mães fazem, deixa de tratar de si mesma para tratar dos filhos. Roupas, festas, TUDO é pra gente. Doces, salgados, qualquer comida que peçamos ela faz... e sorrindo.

O mais incrível de estar morando longe, é perceber que a nossa relação melhorou. Talvez tenhamos menos contato, porém mais conversas, confissões e desabafos.

Sinto sua falta todo o tempo, principalmente dos seus pedidos de carinho, de afago, de tudo. Você é perfeita, Rosaninha!

Não sei como escrever de vocês de casa sem chorar, mamis, então vou parar por aqui e deixar para escrever MUITO MAIS sobre você em um dia propício para o choro.

EU TE AMO, mãe. Feliz aniversário e que tudo, tudo, tudo que te deixa triste suma do mundo.

O gato que é pato e preto.

Uma fala alto,
o outro não sai do quarto.
Um passa o dia fazendo arte,
o outro é a arte.

Uma é bailarina,
o outro é boleiro.
Um canta e toca lindamente,
o outro escreve, toca, canta.

Todos juntos, em um ode pelo silêncio:
"Ô Madalena!!!"
Morando com um gato que é pato,
e além de pato, é preto!

A outra é uma indiazinha.
Que não fala, não fica no quarto,
não faz arte, não é arte.
Não dança, não joga, não canta,
nem toca, só pensa que escreve.

Ô Madalena, libera o barulho hoje,
libera o violão, a bola, a sapatilha,
a garganta, a arte, o corpo, a família,
libera esse gato que é pato... e preto!


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Saudade, família!

Para duas amigas.

Não sei falar coisas bonitas, não sei dar tchau sem chorar, não sei admitir que vocês estão certas em escolher ir pra longe. Não sei, não sei.

Ontem eu pensei em voltar e abraçar as duas, me despedir, fazer vocês prometerem que iriam aparecer sempre que pudessem. Mas durante o banho eu chorei e chorei, pensando que vai ser horrível não ter duas mães pra cuidar de mim na pensão.

Uma é SUPER deliciosa, que estuda o dia todo, que cuida da alimentação dos outros, que não leva desaforo pra casa, que se arruma toda, que tem uma família linda...

A outra é a mesma coisa. Uma versão fisicamente diferente, mas não menos linda.


As duas são importantes na minha vida desde a primeira semana... e eu não suporto a ideia de que, quando eu voltar, não estarão lá as minhas duas jóinhas, lindas e maduras jóinhas.



NÃO VOU AGUENTAR, Nathália e Priscila.


Espero que tudo dê certo pra vocês, e que vocês tenham feito mesmo a melhor escolha.
Amo vocês, mesmo não sendo tão presente, amo vocês.

ps: tem leite condensado na despensa! hahaha
E a saudade falou alto por todo o caminho,
o silêncio a acompanhou,
junto com um nó na garganta,
um aperto no coração,
a incerteza do futuro,
e o cheiro do 'amor' guardado no travesseiro.

Ela guardou cada detalhe do longo caminho,
cada cheiro e cor,
só pra contar pro 'amor' quando voltar,
adiantar o caminho que um dia eles farão...
juntos.


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Beijão pra quem leu!