Antes de partir.

Nesses últimos dias em casa, tenho me sentido muito frágil.
Qualquer briguinha ou falta de atenção me fere e penso logo de cara: 'Nossa, é a última vez que me sinto assim por uma briga aqui!'.

Eu choro, eu rio, me sinto sozinha a maior parte do tempo, super perdida em milhões de pensamentos pessimistas. Tô com medo de não me dar bem com as pessoas de lá, de ter uma colega de quarto chata.

Enfim, tô com medo e o medo é horrível.

Nem todo mundo sabe que eu passei ainda, não gosto de sair por aí contando. Por mais que seja uma coisa comum, parece que eu tô querendo contar vantagem oO
Por quase ninguém saber disso ainda, me sinto pior. Não terei a oportunidade de orgulhar mais pessoas, e de me sentir inteligente por uns segundos. Não terei a chance de dar um 'quase último' abraço.

E o pior, é pensar que todos os detalhes daqui, por quatro anos, eu vou perder.

Já foi avisado aqui em casa que voltarei poucas vezes pra Pinda, devido a demora e a falta de ônibus e outros meios... Ou seja, virei nas férias, quando o povo todo estiver viajando.

Essa fase de medinho vai passar, isso é certo. Mas a saudade, e a tristeza de perder a intimidade da minha família, durarão quatro anos.

Um beijão pra quem leu!

Desafio aceito!

hahaha, já 'superei' a angústia de antes quase totalmente.

Acho que esse é o momento de crescer, de decidir tudo sozinha, de ver o que é melhor pra mim, de me virar, de fazer o que eu quero que aconteça... não posso esperar tudo de mãos beijadas.

Meu medo é ficar isolada lá. É difícil começar AMIZADES perto de casa, imagina longe! Não conheço ninguém, não tenho certeza ainda de onde vou morar, não sei se quero participar daquelas festinhas e coisas do tipo que, ANTES, eu tinha certeza que gostaria.

Eu acho que os meses que eu passei sem acreditar que eu tinha chances de conseguir, me 'amadureceram' de uma forma incrível! Minha visão, HOJE, de como será minha rotina lá, é: Acorda, come, lê, come, lê, toma banho, come, vai estudar, vai dormir.
Pode mudar uma coisa ou outra sim, mas basicamente, será isso.

Não tenho ambição de ser cobiçada, ou a mais legal, só quero viver lá, como eu vivo aqui, mas sem NINGUÉM que eu ame por perto.

Espero ter outro notebook até lá, pra postar sempre que eu quiser, pra falar com todo mundo, pra 'ver' todo mundo.
E não se esqueçam: façam um skype e me adicionem lá! 'endquepensa'

Um beijão pra quem leu, e pra quem torceu de coração por mim =)

PAAAASSSEEEEEEEEEEEEI e...

não estou tão feliz quanto imaginei ficar.

As pessoas de quem esperei mais força e alegria nesse momento, estão tristes e orgulhosas de mim!
O orgulho é óbvio, não precisa ser explicado. Só me fudi no ano passado.
Mas, a tristeza... é um sentimento recíproco.

Tô muito feliz por ter passado, afinal caminhei até aqui com esse foco em mente, e consegui. Só que, só de pensar que estou deixando 'tudo isso' pra trás, me deixa com medo, e com saudades.
É tempestade em copo d'água pra alguns, mas é que nunca houve melhor época aqui em casa. Tudo está fluindo muito bem, não queria ter que me mudar bem agora.

Vou enfrentar esse medinho, e esse blog vai ser, de novo, um porto seguro pra eu desabafar e entrar em contato com todo mundo.

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Um beijão pra quem leu, principalmente pras pessoas que mais me apoiaram e me deram apoio: Raphael, Pai, Mãe, Cal e Gi!

Sumida!

Sim, estou sumida!

Sumi dos barzinhos, das baladinhas, dos churrascos... dessa vida mundana!
Hoje, venho lhes dizer que encontrei Jesus, meu fiel amante!

HAHAUHUA super brinks!
Mas, parece que eu ando traindo meu namorado sem saber!

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Esses dias, no forms, me disseram isso e, além dessa mentira boba, disseram que ele é corno manso, OU SEJA, que sabe mas 'me perdoa'.
Quem me conhece há um tempo, ou que já leu esse blog de cabo a rabo, sabe que esse é meu terceiro namorado. Meu segundo amor.

É incrível sentir o que eu sinto. Ainda amo o primeiro, mas com um amor meio distante, de irmão mesmo, e não é da boca pra fora que digo isso, ou pra evitar um ciuminho do atual. E ao mesmo tempo, amo o Raphael de uma maneira tãããão gostosa e diferente.
O primeiro tinha aquele gosto de primeiro amor, uma coisa mais pura, onde você imagina quando vai casar, quantos filhos vai ter... sem sequer pensar que está tudo TÃO longe.
Mas, o Raphael... não sei dizer! Já estamos no momento faculdade, pensando no futuro, no dinheiro pra gente se virar. Parece que AGORA SIM dá pra colocar os planos em prática, entende? Agora sim parece real e viável.

Como, em plena lucidez, eu trocaria essa chance de continuar sendo feliz, traindo a pessoa que eu amo no momento? É o mesmo que matar meus pais, ou magoá-los.
Não vale a pena trair.

Na verdade, não entendi também porque meu post mudou pra esse assunto assim, de repente.


Um beijão pra quem leu!
(principalmente pros dois =D)