quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sem pensamentos por hoje.

Repito:
sem pensamentos por hoje.


[...]



E ainda completo:
não pensei em outra coisa sem ser em você.


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Tô querendo escrever um conto essa semana e preciso de ajuda pra escolher um tema que agrade a maioria.
Vocês me ajudam? Mandem idéias por comentário ou outro meio qualquer, isso facilita MUITO.
Obrigadaaaaaaaaaaaaa.

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Beijão pra quem deu ideia e leu!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Cuidado com os convites,
cuidado com as palavras.

Tudo se resume em hormônios femininos
em uma luta constante para irritar a mulher.

Milimetricamente sensível.

Cada palavra tem que ser estudada,
cada gesto, pensado.

Hoje eu sou uma pessoa frágil,
que cansou de indicar os caminhos,
as palavras e os toques.

Hoje eu quero ser estudada,
e quero ser logo entendida,
para que pequenos erros não sejam cometidos.

Hoje eu tento evitar a briga,
mas acabo sempre em uma luta,
entre mim e meu eu frágil.

Cada palavra estudada é um ponto que eu perco,
cada gesto pensado é um tempo perdido...

Hoje eu me coloco no lugar de você,
dos vários você que já passaram na minha vida,
e percebo que amar não é estudo ou pensamento...
amar é amar, amor!

Mais uma vez.

E aí eu te abracei hoje,
mais uma vez.
Senti teu cheiro, seu perfume exalando proteção,
mais uma vez.

Te senti perto de mim,
mais uma vez.
Os dois juntos criando,
mais uma vez.

Nossas histórias internas sendo citadas por terceiros,
e nosso olhar se cruzando em um misto de comédia e parceria,
me fez te querer pra sempre,

mais uma vez.

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Devo creditar esse também?

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Beijão pra quem leu!

Para cada Artista caberá a sua Arte

Aos transeuntes a adoração às estrelas,
As poesias solitárias e a vida da cidade.
Aos artistas de rua a coragem,
A proteção natural ao sol e a simpatia.

Aos desenhistas traço,
Modelo e entendimento.
Aos músicos a plateia satisfeita,
As rodas de amigos e cerveja nos copos.

Aos artesãos matéria prima,
Paciência e criação.
Aos pintores sentimento,
A lágrima nos olhos e as cores.

Aos atores voz alta,
Movimento e expressão.
As costureiras linha,
Tecido e carinho.

Aos escritores uma ideia,
Um personagem e as palavras.
Aos cozinheiros olfato,
Silêncio e pratos limpos.

Aos professores atenção,
Interesse e gratificação.
Aos malabaristas concentração,
Equilíbrio e retribuição.

Aos fotógrafos foco,
Alma e olhar.
Aos palhaços o riso,
O tombo e às vezes o medo.

Aos dançarinos um par,
Leveza e um músico.
Aos poetas inspiração,
Lápis, amor e solidão.

Aos que eu não citei
Mas se consideram, desculpas.

E a todos, sem exceção,
O direito arteficar,
O espaço e a aprovação,
A rua, o palco, o quarto, o chão,
A causa de arrepios, a resposta,
O público, o sentimento,
O Reconhecimento.

Por Pedro Inácio e End Cruz

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Desabafo.

O divã não serviu para o choro hoje. As lágrimas escorreram por um e-mail, o mais simples e lindo e-mail escrito pelo meu pai.
Passei alguns minutos sem conseguir ler, na verdade o choro começou na primeira linha, e só foi parar agora, quando comecei esse texto.
O li com os olhos embaçados pelas lágrimas, com uma saudade tão grande no coração, que me fez pensar: como eu amo essa cara!

É um amor tão grande que só de contar qualquer história sobre ele eu choro. Só de pensar nas noites que eu passei conversando com ele na cozinha, no escritório ou na sala, eu choro. E é um choro tão gostoso, tão leve... de uma saudade linda!
Hoje mesmo um amigo me disse que acha lindo como eu falo da minha família... mas não tem outra maneira de falar sobre ela. Nós cinco daquela casa dependemos um do outro pra quase tudo. É uma questão de respeito, de amor, e de união, não uma questão de obrigação, medo, receio.


Pai, hoje esse post é pra você. Virão outros COM CERTEZA, mas hoje eu precisava desabafar. AMO você.

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Beijão pra quem leu!

Tchau, frieza.

Reencontrei alguém que estava sumido há muito tempo,
um alguém que me ama, me acarinha, cuida de mim.

Hoje ele estava mais bonito do que sempre,
os cabelos, a barba, o sorriso.
Hoje as histórias estavam tristes e eram muitas,
como se não nos víssemos há muito tempo.

Toda a amargura e frieza dos últimos dias caíram por terra,
e eu, tentando ser esperta, aproveitei cada pedacinho desse alguém,
toquei, olhei, memorizei com os dedos e os olhos.

Essa noite tão boba e curta vai ficar na minha mente pra sempre.
Vou me lembrar como era bom passar o tempo fazendo cócegas,
espirrando, tossindo, contando causos, criando histórias,
curando e sendo curado no divã.


Por essas e outras noites muito parecidas,
eu te agradeço, alguém.

domingo, 26 de junho de 2011

Quem é esse tal subentendido?

Agora eu sei que foi o que você falou,
o carinho que você não me fez,
a vez que você não me segurou pelos braços e me chacoalhou pra eu sorrir,
que me deixaram assim, arrependida de ser ISSO que eu sou.

Eu quero que você venha pra não mais sair.


'Ela foi sabendo que ele estaria lá. Ele estava'


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Beijão pra quem leu!
Hoje li coisas que me deixaram tonta. Não sei se foi a vodka da noite anterior ainda fazendo certo efeito sobre mim, mas eu fiquei mesmo tonta.
Foi um texto que me marcou e sangrou muito. Foi o texto que me acordou assim que ficou pronto e foi colocado na rede, inconscientemente. Foi o texto que confirmou o que eu mais temia.

Queria poder escrever um texto que, hoje, trouxesse você pra mim. Você que gosta tanto de asas... queria poder escrever um texto alado, para que você pudesse trocar carinho pelas asas, carinho.



Te ignoro e espero você vir atrás de mim.
Você vem?

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Beijão pra quem leu!

sábado, 25 de junho de 2011

O fim.

E pra terminar basta dizer três palavrinhas:

'acabou tudo aqui'


Ou três letrinhas:

'fim'

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O começo.

Mesmo nossa história sendo marcada pelo fim,
gosto de te ver como começo.
O começo de um sentimento que não pode ser explicado,
o começo de casos e causos impressionantes.

Você pode se considerar o início de uma nova vida,
foi a partir de você que eu vivi coisas incríveis,
com ou sem você, tudo começou da forma mais bonita,
mais simples e perfeita possível.


O começo e o Fim, juntos, de mãos dadas,
assim como a confiança e a sinceridade,
recomeçam, criando novos começos, novos fins.

O que seria do começo, sem o fim e
o que seria de mim, sem você?

Para uma irmã.

Como uma visita tapada, fiquei 19 anos convivendo com você. Foram brincadeiras, brigas, histórias, medos, conquistas, saídas e emoções divididas com alguém que me ama muito, e que eu amo muito.

Agora você é quase formada, tem 23 anos, um emprego, amigos que te acompanham em tudo e uma beleza incrível em todos os aspectos! Você é uma pessoa que me dá muito orgulho, fazendo ou não movimentos no twitter.

Não consigo escrever sobre você sem chorar, então, me perdoe ser curta de novo, me perdoe meus abraços também curtos e minhas lágrimas que, de tão curtas, não caem dos olhos... mas é meu jeito de dizer que te amo, e que não existe tamanho no mundo suficiente pra medir o quanto eu quero ver você feliz.


Parabéns, Cal!
EU TE AMO MUITO!
Sozinha, sem pressão, sem impressão.

Sozinha, ela acordou nessa madrugada. Olhou para o lado, viu solidão. Pensou, pensou e sentiu-se sozinha. Se lembrara que dias antes tinha sentido essa mesma solidão e ficara triste, mas essa madrugada trazia uma solidão gostosa que ela estava precisando há tempos.

Trocou várias vezes de roupa, se maquiou, tirou a maquiagem, fez outra. Escolheu roupas pra diversas ocasiões que sabia não iriam existir. Se sentiu bonita pela primeira vez há muito tempo. Mediu seu valor, pensou ser muito, como não pensava há muito tempo.

Criou histórias, inventou futuros, pensou na saúde, imaginou finais felizes, comeu coisa saudável, lavou o rosto, escovou os dentes e tentou dormir.

Dormiu e levantou cedinho. Se cuidou, leu, lavou roupa, fez seus trabalhos pendentes, pensou em estudar, pensou melhor, decidiu ver os amigos.

Hoje ela programou um dia tranquilo pra se purificar, pra se orgulhar, pra ser orgulho. Hoje seu nome é solidão.

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

História de uma menina muda.

Mudinha passeava pela linda cidade onde morava observando cada detalhe. O barulho dos carros, os pássaros brincando no céu, o vento nos cabelos, os cochichos nas esquinas, a fábrica de tecelagem, os sinos... todos esses sons faziam parte da música da cidade.

Mudinha estava cansada de ouvir esses mesmos sons todos os dias, a música já havia se repetido um milhão de vezes. O encanto havia sumido, e sua vontade de reclamar, botar pra fora toda a raiva dessa música, era gigante.

Mudinha andava exausta, nervosa, estressada com todos que vinham lhe contar histórias aleatórias de uma vida que era cheia de outras músicas, uma vida cheia de voz.

Mudinha sofria sozinha, sendo que podia desabafar com alguém. Olhando nos olhos, tocando a pele, ouvindo uma voz que a interessava... mas mudinha, depois de tanto sofrimento, não conseguia arranjar ações pra demonstrar o que sentia, só sabia ser grossa, dispensável, patética.


Esse alguém não era mudo, tinha o coração quente, uma música agradável, um sorriso lindo. Esse alguém abraçou mudinha no abraço mais apertado do mundo, no abraço mais gostoso do mundo, e há quem diga que não existiu abraço mais quente no mundo! Como que por milagre, mudinha soltou um alto e forte EU TE AMO, que soou como um urro nos sete cantos do país.

Mudinha já não era mais mudinha. A música da cidade não era mais irritante já que agora mudinha fazia parte dela. Esse alguém agora era o Ser mais especial na vida da mudinha.


Esse alguém era o milagre, esse alguém era a voz e o som do coração de mudinha.

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Não consegui escrever como queria, desculpa. Só quero que entendam meu recado: em uma conversa existe o ouvinte e o falante. Enquanto um fala o outro escuta. Existe uma certa regra de educação nisso tudo, uma voz não pode sobrepor a outra pura e simplesmente porque o ouvinte não aguentou esperar sua vez para ser o falante.

Esse é o recado de alguém que se sente 'mudinha', sem 'esse alguém' todos os dias em todas as conversas.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 21 de junho de 2011

Ela só quer entender porque está assim.

Tá tudo tão bom, tão lindo. Será por isso?
E você me pergunta se eu acredito, como você acredita, no nosso caso.
Eu respondo 'sei lá', quando penso 'como poderia não acreditar na coisa mais bonita que já aconteceu na minha vida?'.

Mulheres são uma complicação só.

domingo, 19 de junho de 2011

Dia dos namorados sem namorado.

Minha irmã postou no blog dela uma frase (roubada do Tumaki) muito boa sobre a 'lógica' do dia dos namorados: Se eu não passo o Dia do Índio com um índio ou o Dia de Tiradentes com o Tiradentes, não tem porque eu passar o Dia dos Namorados com um namorado.

Certa ela, certo? Esse ano foi meu primeiro dia dos namorados sem um namorado (sem contar os 14 anos da minha vida que passei pensando em ser freira).



Eu estava em Belo Horizonte, minha primeira vez lá, passeando por uma feira muito conhecida por aqui, quando vi milhares de casais de mãos dadas, com um sorriso enorme, com o coração saltando do peito. Foi bonito ver aquilo... até eu me lembrar: poxa, hoje é dia 12! Aí, toda essa beleza caiu por terra.

Comecei a me lembrar das vezes que não gostei do presente que ganhei, das vezes que não gostei do presente que dei, das vezes que gastei uma grana e ganhei uma coisinha, das vezes que eu briguei nesse dia, das vezes que, nesse dia, eu disse um 'eu te amo' da boca pra fora, só pra completar o ritual. E pensei: porra, esse dia não significou nada pra mim um dia.


Não sou contra o namoro ou o dia dos namorados com um namorado. Só acho que esse dia ficou muito manjado, e vai ser clichê, mas eu vou dizer: dia dos namorados, pra um casal, é todo dia.

Não precisa de presente, de excesso de 'eu te amo', de excesso de carinho... precisa, SIM E MUITO, de um pouco de carinho, presentinhos dados de coração, atitudes e ações que construam um dia dos namorados diário.


Esse ano, como nos outros, eu senti uma falta enorme disso.

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Beijão pra quem leu!

Qualquer nome estranho.

Conheço alguém que te conhece melhor e há mais tempo, que tem mais a ver com você. Conheço alguém que me provou isso com uma olhada forte e fulminante.
Conheço alguém que me rebaixou e eu nem liguei, porque percebi que esse alguém estava certo.

Ontem eu não conheci você, de novo.
Ontem eu provei a mim mesma que não sou seu par perfeito.
Ontem eu sonhei e ontem mesmo aconteceu.



Talvez seja sua sina nomes estranhos.


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Beijão pra quem leu!

Minha preferência

Prefiro agora quem se preocupa comigo,
Quem canta,
Abraça.

Prefiro quem me faz carinho,
Me esquenta,
Ama.

Prefiro quem é feliz,
Quem diverte,
Ri.

Prefiro agora quem age,
Pensa que não pensa,
Faz.

Prefiro caçar a lua,
Olhar as estrelas,
Voar.

Prefiro ver pra crer,
Te conhecer,
Beijar.

Acima de tudo nos prefiro,
Na nossa casa, no sonho,
Na Kombi.

E acima de tudo que prefiro,
Prefiro assim.


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Beijão pra quem leu!

Sem ele no depois.

Ela fugiu dele essa manhã,
ficou pensando nos males que essa atração trazia.
Pensou em como agia antes,
e em como não sabe agir junto.

Ela chorou assim que colocou os pés no quarto.
Deitou assim como deitava para esperá-lo
em vão, tempos atrás.
Chorou, soluçou, fez doer a garganta.

Todas as incertezas viraram certeza,
as soluções foram mentalmente planejadas,
o coração, já calejado, se prepara,
mas ela treme de pensar no depois.

O que ele fez pra ela se sentir assim?
O depois sem ele parece ser mais difícil.

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Beijão pra quem leu!

sábado, 18 de junho de 2011

Conto de prosa

- Desenha meu personagem pra mim?

-- Como você o imagina?

- Ah, tipo assim... de repente... sei lá!



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Uma homenagenzinha, ao professor Jairo Faria, que lançou o livro 'O ovo do minerim' nessa última terça-feira. Parabéns pelo livro, Jairo!

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Beijão pra quem leu!

Posso já gostar daqui?

Gosto dessa cidade que tem sinos,
bodes, vacas, cavalos, cachorros,
micos, tucanos, galinhas, gatos.

Gosto dessa cidade que me acorda,
seja com o barulho do galo ou com trator.

Gosto daqui pelas pessoas,
as burras, as feias, as gordas,
as quase inteligentes, as arrumadinhas, as nem tão magras.

Gosto daqui pelas regras que eu faço,
sobre não fumar, não beber, não sair,
não gastar, não beijar, não me divertir.

Gosto daqui pelas regras que quebro.
Gosto daqui pelas regras que conserto.

Gosto daqui pelas quintas-feiras que são lei,
seja ela na segunda, terça, quarta, quinta ou sexta,
pode até ser no sábado ou domingo.

É, ficou claro que eu gosto daqui.

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Beijão pra quem leu!

uma homenagem ao uai.

Aqui os galos não cantam,
os sinos ficam calados,
a arte antiga é morta,
os turistas são lucro,
os namorados meros retratos,
os parques são paisagens para fotos,
os táxis cheios,
a poluição é farta,
a hospitalidade é rara,
as meninas são loiras,
os caras também,
ninguém é feio,
ninguém é bonito,
os músicos são cobiçados,
os vagabundos vangloriados...

tô falando de Minas Gerais, uai. Sua Belo Horizonte que mais parece a cidade de São Paulo.

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Beijão pra quem leu!

Onde os galos não cantam.

E aí eu acordei no meio da madrugada sem ouvir os galos cantando ou os sinos tocando. Eu só pensava: UAI, ONCOTÔ? Pensei em você.

Pensei no ovo do minerim, pensei nas frases que ouvira nos últimos dias, nas situações do último sábado, nos sentimentos das últimas semanas, nas emoções dos últimos anos e no amor das últimas horas. Pensei em você.

É, eu estava em uma cidade grande. Não tão grande quanto uma que eu conheço bem, mas singularmente grande. Onde os carros não param, os vizinhos do apartamento de cima não param de arrastar os móveis, onde a segurança não existe, a educação fugiu há muito tempo, os museus cobram entrada, as prosas e poesias roubam a cena e onde o céu é mais azul. Pensei em você.

As experiências vividas e repartidas foram incríveis. Todos ali e eu sozinha, perdida em meus pensamentos (frase clichê, onde afirmar que é clichê a torna mais clichê ainda). 'Como eu cresci', 'Será que um dia eu cogitei passar por tudo isso?', 'Queria que alguém estivesse aqui comigo'. Pensei em você.

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Beijão pra quem leu!

sábado, 11 de junho de 2011

Texto escrito há umas duas semanas.

Meu coração, ligado pelo meu braço às minhas mãos,
acelera quando te abraço com os braços,
que ligam meu coração à minha mão,
mão que toca seu rosto sentindo cada detalhe

que faz de você, você.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tem sabor do quê?

Qual o gosto que a saudade tem?

Quando eu como feijoada ou strogonoff, me lembro do meu pai. Daquelas madrugadas que eu fiquei esperando a comida ficar pronta na beira da piscina, conversando e tomando coca, assistindo Jô e rindo com meu pai. Feijão preto e champignon, é o gosto da saudade que sinto dele.

Já com a minha mãe, eu sinto gosto de doce. Ovos de páscoa talvez sejam uma boa explicação, porque é ela quem faz os meus, mas também pode ser pelos bolos e doces que ela faz tão bem. Doce de abóbora, é, talvez seja esse o gosto da saudade que sinto dela.

Meu irmão, com toda certeza, é pipoca e esfiha de carne. Pipoca porque ele aprendeu muito pequenininho a fazer uma muito boa e esfiha de carne porque eu nunca vou me esquecer da vez que comi a esfiha que ele levaria pra escola. Esses são os sabores da saudade do meu irmão.

A Cal... se abraço, filmes e conversa fossem comestíveis, esses seriam os gostos da saudade que sinto dela. Hoje eu acordei Cal e vou dormir Cal. Quando eu era menor eu queria ser Cal. Hoje me orgulho de ser End, mas ainda quero muito ter algumas coisas da Cal. Queria fazer queijo com macarrão e cupcakes, como a Cal. Queria querer agradar tanto quanto a Cal quer... e consegue, mesmo quando eu nego abraços e carinhos.

Hoje eu quero ser Cal e quero que a Cal continue sendo Cal. Queria a Cal aqui.

Te amo, Cal!
Gostou da dificuldade do seu texto? haha, eu tô com saudade de você (por isso os inúmeros 'Cal') e do poikinhu dus inféinus... :/

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Beijão pra quem é Cal e leu!
Me explica essa saudade.

Quando eu tô perto, tento aproveitar o máximo possível.
Quando vou embora, sinto uma saudade imensa, como se não tivesse ficado perto um minuto ao menos.


Eu amo vocês, tô com saudade.

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Hoje eu fiquei TÃO feliz, que eu não quis te ver.


Certamente você iria rir dos meus olhos brilhando por alívio de uma coisa que não aconteceu.

Com certeza você indicaria alguma receita que conhece pra aliviar minha dor, sendo que da minha dor só eu entendo.

Óbvio que eu dormi o dia todo só para o tempo passar rápido e eu me encontrar com você, hoje ou amanhã, por pouco ou muito tempo, com ou sem beijinho. É isso que eu quero.

Eu deixo você fazer uma ceninha e não aceitar.. mas só hoje.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 7 de junho de 2011

Pretérito perfeito.

Eu me perguntei, esses dias, porque ninguém havia me avisado o que eu sentiria, o que sinto por você, aqui.


Hoje você me respondeu sem saber que estava respondendo:

- Você sempre acha que não vai dar certo, né?


É, você estava certo, mais uma vez! Mas eu vou te confessar uma coisa, só não sinta medo, tá?
Talvez não dê mesmo certo, talvez nossas histórias se tornem histórias lindas de um passado em um futuro breve. Mas eu arriscaria vir pra cá sabendo que seria com você.

Já te falei que você ficou lindo de suéter, cocôzinho?

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Beijão pra quem leu!

domingo, 5 de junho de 2011

Para um irmão.

Hoje eu chorei escondido umas vezes, só de pensar que você já tem 13 anos!

Eu, com essa idade, não havia beijado, perdido a inocência, ou feito amigos. Eu já curtia as bandas que você curte hoje, já era alguém que escutava rock, usava roupas de banda, uma franja enorme, e redes sociais.

Você, com essa idade, é um garoto experiente (posso dizer assim?) em relacionamentos, ouve músicas de um nível alto demais, toca bateria, anda de skate, tem espinhas, tem amigos, tem opinião própria.

Nós, como irmãos, temos muito em comum. Mas o que mais me agrada nessa história, é saber que nós três (já incluindo a Cal, claro!) somos parecidos em tanta coisa, que em algumas ocasiões eu faço planos pra nós com a certeza de que vocês vão amar. Eu amo TANTO vocês!

Fico aqui imaginando como seremos mais velhos. Se vamos casar, ter filhos, trabalhar com músicas (no meu caso, textos), se vamos tomar um chá das cinco numa lanchonete em Londres, se vamos usar essas roupas de bandas e ser tatuados. Eu acredito que sim, e eu QUERO que isso aconteça.


AMO você, Gi, parabéns!

(agora estou indo pular em você com todo mundo, pra te acordar e cantar parabéns =D)

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Beijão pra quem leu!

Indo embora de novo.

É estranho dizer que eu já me sinto em casa lá em São João? É? Porque é assim que eu me sinto.

Essa semana em Pinda me fez ver que eu não me sinto mais tão a vontade aqui. Cada copo d'água, cada banho demorado, cada prato cheio, era motivo pro meu rosto corar de vergonha. Parecia que eu estava na casa de um colega abusando da hospitalidade.

Não que eu tenha muitas responsabilidades domésticas em São João (moro em uma pensão que me dá quase tudo na mão), porém, eu sinto que lá minha palavra é a que responde qualquer pergunta sobre mim mesma. 'Quer água?', 'Quer que eu lave suas roupas?', são perguntas que eu não preciso responder, eu decido, faço, ou não faço. Simples assim.

Estou ansiosa pra voltar pra São João por vários motivos. Mas principalmente por essa liberdade (falsa liberdade, tendo em vista que eu dependo financeiramente dos meus pais) de fazer ou não fazer por mim mesma.


Saudade não entra nesse post, porque é uma coisa óbvia, um sentimento que eu já sinto nesse exato momento antes de partir.

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Beijão pra quem leu!

Tempo.

"Tempo amigo, seja legal, conto contigo, pela madrugada..."

Assim dizia Pato Fu.

Para uma amiga.

E ela sofreu, perdeu o que tinha de mais feminino (esteticamente), chorou. Enfrentou tumores e facas. Tudo em silêncio.


Hoje ela demonstrou ser uma guerreira linda, feliz, sem dor nem sofrimento. Nos ofereceu a casa, dividiu histórias engraçadas, casos inéditos. Tornou os dias ruins em dias divertidos. Prendeu e soltou os cachorros que teimavam em roubar os salgadinhos da festa. Bebeu vinho em uma taça pateticamente engraçada. Abraçou e beijou seus filhos a cada minuto.

Ela me deu um dos abraços mais gostosos do final de semana. Ela me deu o sorriso mais sincero da semana. Ela está sendo o exemplo de superação mais incrível do ano.


Para a belíssima M. P.

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Beijão pra quem leu!

Desespero.

Cochilei e pensei:


Isso tudo vai acabar, eu vou rir disso.
Não quero mais que acabe, não quero rir disso no passado.
Quero rir com você, no presente.
Hoje falei, vi e fiz coisas diferentes.

Falei com pessoas lindas, que pensam do mesmo jeito que eu.
Vi coisas maravilhosas, cenas lindas, pequenos detalhes.
Fiz amigos novos, novas histórias.

Todas essas ações me fizeram pensar em você... o dia todo!
Senti sua energia nos detalhes, na ponta dos dedos (quando sentia as bolinhas do meu braço), no pescoço, no nariz (enquanto o filtro queimava) e na mente (porque eu penso, né?).

Minha madrugada foi tranquila. Passei a maior parte dela ao lado de um amigo que me lembra você. Isso é bom.
Não vejo a hora de te contar minhas histórias, e estou mais ansiosa ainda pra ouvir as suas, meu (posso falar assim por enquanto?) contador de histórias!

Passa logo, Tempo!

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Beijão pra quem leu!

sábado, 4 de junho de 2011

Hoje você é meu nadinha.

Daqueles que não significam nada,
daqueles que não são nada,
daqueles que ninguém sente falta... por serem nada!


Bom, isso você deveria ser.
Cansei de ter você sendo quase tudo, seu nada!

Vai que, assim, você equilibra isso.


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Beijão pra quem leu!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Hoje você é carinho.

Daqueles que eu acordei precisada,
daqueles que você fez no meu sonho essa noite,
daqueles que eu vou receber quando voltar,
daqueles que eu espero o dia todo pra receber.


Antes de te encontrar
eu só pedia um alguém pra me dar carinho sem pedir nada em troca.


Obrigada por ser um carinho, carinho.

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Beijão pra quem leu!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Arco e flecha.

Hoje passei na escola onde eu fiz o prézinho e o alfa. Dei um beijo na tia Vânya, olhei as salinhas, recusei um café (a gastrite agradeceu muito) e, ao dar o último abraço de despedida, ela me disse uma frase linda, que me fez pensar em tudo o que está acontecendo comigo (não só morar em São João, mas a convivência com as pessoas): 'Nós somos o arco e vocês são as flechas'. Nós... professores, pai, mãe. Vocês... alunos, filhos.


É incrível ouvir frases que marcam a gente. Essa foi uma que me fez querer voltar logo pra casa e chorar sozinha uns minutinhos. Chorar de emoção, claro! De lembrar que um dia ela já me disse isso.
Me lembro FÁCIL do dia que eu briguei com um garoto da minha sala porque ele rodou o gira-gira muito rápido. Eu bati nele hahahaha, aí chegou a tia Vânya me abraçando e dizendo que isso era feio, que ela queria o bem dos dois, porque ela era o arco e eu era a flecha, e ela queria que a flecha acertasse o alvo sem se desviar no caminho.

Minha infância foi linda, realmente linda. E eu choro de pensar que hoje, sou uma flecha já no meio do caminho em direção ao alvo.


Obrigada, arcos da minha vida, tia Vânya, Mamis e Papis. Obrigada as mentes brilhantes que cruzaram, cruzam e ainda cruzarão minha vida.

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Beijão pra quem leu!
Hoje você é pensamento.


Daqueles mais libidinosos,
daqueles que torço pra acontecer,
daqueles que torço pra se repetir,
daqueles que me lembro de você.


Ser pensamento significa que você não sai do meu,
e que você já dominou toda minha mente, de toda maneira.

Tá bom assim...
só falta um céu estrelado, um beijo e um abraço apertado.


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Beijão pra quem leu!
Só sei que nada sei...

isso já existe?

quarta-feira, 1 de junho de 2011

O mais engraçado é
que não faz nem um mês,
e eu já tenho, quem sabe,
uma vida de histórias com você.


Conto até três,
forço minha mente a pensar em outra coisa.
Aumento o som da tv...
só penso em você.


Meu sorriso está renovado,
meu corpo e minha mente estão mandando um abraço,
porque foi você que me curou daquilo.
A esperança disse 'olá'!


Vamos ficar mais um tempo juntos,
vamos criar mais 3 vidas de histórias,
vamos desligar a tv,
vamos nos sentir bem.

Me atrevo a te esperar.


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Beijão pra quem leu!
Hoje você é uma portinha.

Aquela usada nas metáforas pra gente lerda,
aquela que abre e fecha por fora,
aquela que faz um barulho enorme quando abre,
aquela que nos leva para ver as estrelas.


Agora faz sentido a 'maçaneta'.

Saudade dessa portinha.

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Beijão pra quem leu!