quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Solidão preferencial.

Solidão, pra mim, é sinônimo de preferência. Não tenho vários amigos, mas os que tenho vez ou outra me procuram pra fazer qualquer coisa, seja ela conversar ou andar pela cidade. Porém, sou aquela amiga que sempre diz não, que prefere ficar sozinha.

Infelizmente, a solidão me deixa em um estado de depressão sem igual, sendo ela a culpada de muitas crises que eu tenho (de existência, de carência, etc), mas sendo também o motivo do meu amadurecimento semanal. Ficar sozinha é como uma terapia.

Quando fico sozinha pareço ainda mais uma louca. Falo comigo mesma em frente ao espelho, experimento roupas, coloco e tiro esmalte nas unhas, arrumo e desarrumo meu cabelo, troco a ordem do meu guarda-roupa, limpo o quarto, leio, estudo e escrevo, tudo isso ouvindo música, vendo TV e pensando em trilhões de coisas ao mesmo tempo.

Talvez essa solidão preferencial seja a preparação para a velhice, ou para a solidão forçada, aquela cavada por quem (assim como eu) sempre aderiu a solidão preferencial.

Este post está sendo mais um desabafo sobre minha estranheza natural. E uma breve explicação pro meus pais e namorado, que suportam essa minha mudança BRUSCA e CONSTANTE de humor dando de vez em quando um 'show' de raiva. Espero que não me matem sufocada com o travesseiro e que não unam forças pra me tratar muaaaahaha.


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Beijão pra quem está sozinho e leu!
Era disso que eu precisava,
uma pitada do nosso passado,
um escuro azul no divã
e seu toque quente na minha pele fria.

Tudo o que eu quero te dizer
é que eu te amo,
e que te quero sempre assim,
bem perto de mim.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Bunda, sempre a bunda.

__ Então, amor, ontem eu tava lavando roupa e você não acredita o que aconteceu, eu... amor...? Amor? – ela segue o olhar dele: a bunda da moça que passa do outro lado da avenida.


Eu amo bundas, de homem, de mulher, amo! Acho mais bonito do que peitos, ou do que pernas torneadas. Gosto das quadradas, das redondas, até das retas. Meu problema não é a bunda, é o olho na bunda.

Sei que é preferencia nacional e que muitos homens não resistem... mas por favor, homens, respeitem quem está ao seu lado! É tão desagradável se sentir abandonado em um assunto porque uma bundona passou por perto!

Não que eu não olhe ou que sinta raiva disso a todo momento, NÃO! Só acho desagradável se sentir corno de uma bunda. Adoro quando me pedem pra olhar uma ou outra durante uma caminhada na rua, acho sensível da parte do outro, é bom saber que a pessoa não tem receio do que vou dizer. O desagradável é a pessoa não disfarçar e olhar todo o tempo pra bunda e bunda e bunda. OLHA PRA MIM!

Hoje vi um casal brigando por isso, foi até engraçado, mas aí me lembrei das inúmeras vezes que passei (e passo) por isso. Em todas fiquei muito chateada e não brava. Algumas vezes pensei em malhar o glúteo, em outras, quis que todas as bundas do mundo explodissem, resultando uma chuva de cocô pra toda sociedade bundesca!

Esse texto sem pé nem cabeça, serve para todos os homens que, sem pé nem cabeça, só usam os olhos e a bunda (dos outros!!).

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Beijão pra quem LEU!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Meu eu sem mim.

Não é por falta de brilho nos olhos,
ou sentimento no coração.
Sei que meu eu não tem mais 'eu',
dormi comigo e acordei sem mim.

Me procurei no meu sonho,
tentei me achar até antes de dormir.
Acordei tão seca que logo percebi:
meu eu fugiu de mim!

Você se pergunta porque seu eu fugiu,
e não existe resposta concreta.
Estou a procura de um eu,
mesmo que esse não seja meu.

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Sem pensamentos cults por um tempo. Preciso de inspiração.

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Beijão pra quem leu!
Onde eu estava enquanto tudo virava de cabeça pra baixo?

Os você.

Que olhos mais lindos,
eu pensei.
Que sorriso perfeito,
eu senti.

Foi bom te olhar como hoje,
ver de onde vieram esses traços,
suas manias e maneiras,
seus modos, a sua origem.

Me apaixonei como nunca,
me prendi nos detalhes de todos,
achei um mundo de você em duas pessoas,
te amei, amei, amei [...] e amei.

Eu quero fazer parte,
não posso deixar perder tudo isso.
Preciso de vocês, eu quero você.
Vou mudar meus princípios.


"Eu vou atrás, seja como for".

Reencontro.

Adivinhem quem voltou?
Voltou de mala e cuia,
com o brilho nos olhos
e a inspiração nos dedos.

Sabe aquilo de sonhar e sonhar?
O fiz hoje, e usei você.
Sonhei um sonho de antes,
que hoje me cabe muito bem.

Porque é assim com a gente?
Ouvi aquelas músicas que fizera,
já os textos não consegui ler,
meus olhos marejados me impediram.

O que eu devo escrever?
Minha inspiração é sua vida,
tenho planos com você...

Não consigo concluir um texto
sem a experiência de te ter pertinho.
Então o que eu tenho pra te dizer é que

Te amo, como nunca amei ninguém.

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Beijão pra quem leu!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Quero.

Quero o grude até dizer chega,
quero o carinho até dizer para,
quero você até você não me queira.

Quero te corrigir o dia inteiro,
quero esperar um texto pra mim,
quero me deparar com um pro português.

Quero ser a bipolar,
quero te odiar e amar um pouquinho assim,
quero ir dormir, de raiva.

Quero terminar esse texto,
quero achar um nexo,
quero ir dormir, de fato.
E as lágrimas correram sobre meu rosto o dia todo,
cobrindo as sardas e as covinhas.
Sei que não quero mais ser eu,
mas quem sou eu pra isso desejar?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tens estado tão distante,
da sua vida não faço parte.
"Qual é o pente que te penteia",
com quem conversas quando te acalmas?

Sem nome.

Se teus olhos só podem olhar para si mesmo,
se tua boca só deseja os beijos meus,
se o mundo não é mais colorido como outrora,
será que é hora de ir embora?

Não entendo teus sinais,
teus recados já não são os mesmos.
Sento e choro na esperança,
de fechar essa aliança.

Essa noite será longa,
sem abraço, nem carinho.
Olho o dia escurecer,
vendo a vida me esquecer.

Cheio de que?

Num mundo CHEIO DO amor,
o que move os poetas é a raiva.

Num mundo CHEIO DA alegria,
a melhor inspiração é o ódio.

Num mundo CHEIO DOS poetas,
a censura é morte certa.

Mata o amor, a raiva,
a alegria, o ódio...
e o poeta.

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Beijão pra quem leu!

Sem novos (RE)começos.

Ela acordou vazia mais uma vez. Vazia de sentimentos, mas cheia de ideias. Pensou em chamar seu namorado pra viajar, pensou em fazer tudo o que havia sonhado na noite anterior. E fez.

Sua vida estava cheia de tudo, tudo do bom, tudo do pior. Sua saúde não andava bem, seus movimentos estavam bem calculados, sua vida planejada e sua mente calma. Nem por isso seus pensamentos haviam cessado, pelo contrário, voltaram de vez e com bastante intensidade.

Seus sonhos andavam tão certeiros que ela quase não errava, já se preparava para o que estava por vir. Seus valores a haviam mudado, ela não agia da mesma forma com os amigos. Sua cabeça estava cheia de coisa nova (ainda)... só que dessa vez ela não precisava mudar.

Tinha a vida muito bem pensada, atos e ações feitos com coração e mente em equilíbrio, talvez ações meio egoístas, mas que a deixavam em paz com seus sentimentos. Hoje ela tem namorado, amigos e atos, de fato.

Ela não mais enlouquece, simplesmente se cala e sai de cena. Não é um dia da mentira. Não terminou com ninguém, já magoou quem tinha que magoar, e não começou atos que nunca se devem começar. Ela continua sendo ela mesma, nesses 5 curtos e vividos meses.

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Não ficou bem como eu queria, desculpa.

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Beijão pra quem leu!

O novo (RE)começo.

Ela se levantou e se sentiu vazia. Mais vazia do que se sentira em 2009, talvez também se sentisse iludida, mas dessa vez quem a iludiu foi sua cabeça.

Tudo estava tão bem que a deixara com medo. Os desejos realizados, a convivência perfeita, as novidades agradáveis, inclusive a saúde que ia muito bem, obrigada, a assustavam. Seu problema era mesmo o pensar. Pensar demais tirava sua coragem. A limitava entre sonhar e agir.

Seus sonhos iam tão longe que sua vida, tão parada, não podia acompanhar do jeito que estava. Seus valores haviam mudado tanto, que os amigos já não sabiam o ritmo de sua vida. Sua cabeça, tão cheia de coisa nova, estava adiantada demais para os outros... ela precisava realmente mudar.

Sua vida, até então, foi vivida como se ela estivesse em transe. Sua decisões e escolhas foram tão aleatórias e artificiais, que ela ainda não tinha parado pra pensar na bola de neve que sua vida havia se tornado. Hoje ela tinha namorado, amigos e atos, e ainda assim não tinha nada.

Nesse dia que se sentiu vazia, ela praticamente enlouqueceu. Era um dia da mentira, nada propício pra agir como ela agiria. Terminou com quem tinha que terminar, magoou quem tinha que magoar e parou com atos que nunca deviam ter começado. Ela se tornou ela, depois de 4 longos e automáticos anos.

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Achei esse texto que escrevi no dia 02/04/2011, dia da calourada do jornalismo. Ele descreve bem o que eu sentia na época. Talvez eu coloque um desses que eu escrevi esses dias.

ps: o pleonasmo do título é proposital.

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Beijão pra quem leu!
Até em sonho eu desejo você.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Família.

Hoje eu acordei chorando, literalmente. Estranho, eu sei, mas tive um sonho triste, meus pais haviam brigado comigo, eu estava praticamente sozinha em Pinda, e acordei assim, chorando pra caralho, tipo no sonho mesmo. Ranhos e lágrimas caiam pelo meu rosto quando acordei. Virei para o lado e disfarcei o choro.

Dormi mais um pouco, acordei tarde pra caramba, e recebi uma ligação linda da minha mãe e da minha irmã. As duas fazendo brincadeirinhas, como se tivessem sentido o que eu estava passando. Não estava triste, muito menos magoada, estava com saudade, e chorei mais um pouco.

Meu coração está tão na minha família, que eu não consigo mais me prender tanto a São João, o que é ótimo. Agora fico sem aquelas preocupações de antes, que me deixavam atolada nos pensamentos.

Não sei porque postei isso, só estou com saudades e orgulhosa da minha família.
Eu amo TANTO vocês, que tudo me faz pensar na nossa vida em Pinda.

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Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Preguiça!

Assim como uma amiga minha,
estou com uma PREGUIIIIIIIIIIIÇA.
Enjoada de assuntos, enjoada de atitudes.
Bateu uma preguiiiiiiça de certas coisas.

Assumi o espírito errado quando nasci,
deveria ter herdado o espírito de Macunaíma,
pra poder reclamar de preguiiiça sem ser pecadora.
Não teria gente nem problema pra assumir.

Estou há tanto sem problemas meus que assumi os dos outros,
e nisso, os espíritos me pegaram de jeito.
Brincaram comigo por trás, de quatro, sem preguiça!

'Macunaímizando' minha vida, perdi os problemas,
os espíritos me deram uma brecha,
e hoje digo sem dúvidas: QUE PREGUIIIIIIIIIIIIÇA!

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Beijão pra quem leu!

Paz, talvez.

Você que topou vir comigo pra isso,
cuidado!
Poderá ser odiado por sete anos,
como quem quebra um espelho.

Foi tão bom acordar eu mesma hoje!
Falar o tempo que eu quis,
pensar e pensar sem 'gastritizar'.
Não remoer nenhum pensamento, acordar leve!

E o que é a leveza pra quem tem a mente pesada?
Uma mente leve... a anisei por tanto tempo,
e hoje a tenho.
Sem mais delongas:

Voltar a ser eu mesma está sendo melhor do que o esperado.


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Beijão pra quem leu!

domingo, 18 de setembro de 2011

Fico me perguntando onde me perdi.
Já evitei tantas vezes meus amigos,
que não os tenho mais.

Prefiro a solidão, mesmo que fria.
Mas queria amigos, os de verdade.

Há pouco tempo ganhei amigos,
e sinto que já os perdi.
Me perdi e os fiz perder.

Hoje vai ser sim um dia de mudança,
vou me encontrar e me conhecer,
talvez reconhecer.

Vou voltar a ser aquela que um dia repugnei.

Não.

Não entendi bolhufas do que disse,
isso acontece há um tempo.
Tudo o que consigo fazer é reclamar,
e me tornei isso.

Não vou correr até você,
sei que te atrasei.
Tudo que eu mais quero é sumir,
do mundo.

Não vou admitir que eu estraguei,
mas não sou louca, sei que sim.
Tudo que eu queria era voltar no tempo,
apagar as palavras que falei.

Não existe jeito nem tempo,
não existe cara ou coração.
Não existe nada, e eu não quero voltar atrás.
Quero sair assim como vim,
despercebida, desamparada.

Quero abraço de mãe,
conversa de irmã,
carinho de irmão,
quero passear com meu pai,
brincar com os cachorros...

Quero esquecer que sou gente,
apagar minha vida.
Não é demagogia, nem poesia,
é pensamento.

Sagrados aqueles.

Já imagino a festa de quem desejou isso desde o começo,
já imagino os convites de quem não aguentava mais essa 'melação'.
Sagrados aqueles que viveram algo comparado a isso pra saberem:
não era melação.

Imagino os comentários 'vai ser melhor assim' que ouvirei,
imagino as fofocas no corredor da creche (que eles chamam de faculdade).
Sagrados aqueles que, como eu, já passaram por isso pra saberem:
não é impossível.

Fico imaginando minha rotina daqui pra frente,
fico pensando o que vai me tirar da cama de hoje em diante.
Sagrados aqueles orgulhosos que sabem:
não vou admitir.

Que pena, amor,

a menina que pensa não aguenta.

Não são as não conversas,
acho que me dediquei mais aos amigos que a você.
Amigos, esses, que me rotulam, me reprimem,
amigos que me jogaram pra escanteio no começo da partida.

Você foi sim o único que suportou, que ouviu,
que fez durar.
Talvez esse seja meu final mais fraco,
e é o quarto, deveria ser mais emocionante.

Cheguei ao ponto de chorar lágrimas secas,
você não imagina o quanto chorei essa manhã sozinha.
Não suporto mais qualquer coisa e,
como você disse, não precisa vir atrás.

Ainda existirá alguém melhor do que eu no mundo pra você,
e tomara deus que não existe ninguém como você por aí,
por que esse 'não aguento mais' serve pra todo mundo,
inclusive amigos.

Sei que me tornarei a pessoa mais seca do universo depois disso,
mas é assim que muitos me olham: seca, fria e calculista.
Já não me importo com os títulos, me importo com você e minha saúde,
então acabo isso de cabeça erguida, sabendo que será melhor.

Não consigo me olhar no espelho,
não consigo pensar,
não sei quem eu sou e o que estou fazendo,
só sei que mais uma vez eu desisti de mim.

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Sem beijos.

Histórias com fim.

É como eu sempre digo.

Toda história tem seu início intenso.
Ou são as pessoas intensas demais?
Em qualquer relação se vê isso,
juras de amor e carinho.

Essas histórias também tem seus meios,
onde a relação continua como o início,
ou esfria como a noite sanjoanense.
Podem existir juras de amor e carinho.

Infelizmente, nelas existem o fim.
Esse é irreversível, pode ser prolongado ou não.
Nele a convivência fica conturbada,
e as únicas juras são de ódio e desafeto.

Se está nas minhas mãos, chegou ao fim.
Olhar nos olhos de quem você ama e sentir raiva, é o fim.
Esperar tanto pra ver e estragar o encontro em meio minuto,
se não for o fim, meu bem, como será que ele vai ser?

Por isso não me jogo, não me abro, não me entrego.
Não sei sofrer com fins, de namoro, de amizade, de vida.
Só queria dormir e acordar com tudo mudado,
talvez eu faça isso ser assim.

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Beijão pra quem leu!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Opcional timidez. Será?!

Porque as palavras me machucam tanto? Porque eu me fecho tanto? Porque essa insegurança com relação a tudo?

Durante essa aula (cultura brasileira) que vos escrevo, a professora chamou minha atenção pelo número de faltas(fato que pode ser explicado pela minha gastrite). Minha vergonha foi tão grande, que tive de parar de copiar o que estava na lousa porque minhas mãos não paravam de tremer.

Não sei o que aconteceu nesse tempo que passei na escola (não sei nem se começou na faculdade) que desencadeou essa atitude. Qualquer fato, ato ou palavra usada contra mim, mesmo que leve, me atinge de forma ligeira, me fere na mente e no coração (bem clichê), fico remoendo o que se passou, pensando no que poderia ser dito ou feito, pensando onde eu errei... SE eu errei.

Acho que esse texto é mais um desabafo sobre como eu me sinto nesse momento por causa de uma frase tão boba.

... durante a chamada...

"Essa é outra que está cheia de faltas!".

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Beijão pra quem leu!

Aviso:

O que eu escrevo em 'contos' é poesia ou micro-conto. O que eu precisar falar especificamente com uma pessoa, vou falar em 'textos'.

Espero que fique claro pois, se a finalidade do blog parar de ser o que era, terei de parar o blog também. Sei que não significa pra ninguém, mas pra mim sim, então me respeitem.


Beijão pra quem leu!

Frieza latente.

Em meio a tanto problema que não é meu,
em meio a tanto sofrimento que não é meu,
aviso-te: me tornarei uma pessoa fria.

Pode se perguntar: mais fria do que já é?
A resposta será curta e ríspida: SIM!
Não quero mais atrair todos os problemas.

Minha vida vai bem, obrigada.
Acorde, limpe bem seus pés,
abra os olhos pra essa vida que é sua.

Se acalme, pois ainda estarei do seu lado,
do lado de todos vocês,
mas não serei preocupada com que não se importa.

Já passei por piores cenas,
já presenciei e vivi perdas inexplicáveis,
então consigo passar por isso sem chiar, ou chorar.


"Acostumo-me com a opcional solidão, aquela que já tratei aqui".


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Beijão pra quem leu!

Que poesia que nada!

Isso é só você...

descrito por mim.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ache seu estilo, se ache.
Procure o que há de melhor,
eu sei que tem.

Não quero mais ter que 'gastritizar'
meus dias com suas cópias.
Textos e trechos, todos plágios!

Se procure, se conheça.

Sinto falta.

Acordei tão feliz,
que senti vontade de escrever pra vocês.
Acho que estou tão feliz,
que as palavras me escaparam.

Estou tão feliz,
que estou ao ponto de ficar triste.
Vou dormir tão feliz,
que vou chorar de saudade.

Quem me dera estar aí pra dividir tudo com vocês.

Quero dizer.

Entre tantas coisas,
é você quem cuida de mim,
me afaga, me alimenta,
aquece ou esfria nosso ninho.

Pensei em tantas palavras pra dizer,
queria elogiar sua dedicação
e o que você é...
porque você é tudo aquilo que desejei.

Há dias não me sentia assim,
e hoje tudo voltou com uma intensidade
que eu não sei explicar,
muito menos expressar.

Preciso dos teus braços pra um abraço,
hoje a noite pra um carinho.
Quero sua boca pro melhor beijo
e seu sorriso pra ficar guardado aqui no peito.

Eu amo você!

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu entendi o que passa,
só não gosto dessa sensação de saber
que não sei o que fazer.
Não existe melhor música
do que esta que escolhestes
para descrever nossas vidas.

O mundo é mesmo um moinho,
ele pode triturar teus sonhos,
de forma bem mesquinha.

Mas ouça-me bem, amor,
não existe estrada mais tortuosa
do que a estrada da vida.

Quando se tem amigos por perto,
ou amigos de longe,
a estrada se torna prazerosa.

Ainda é cedo, amor,
mas rotulo-me como uma amiga distante,
mesmo ao seu lado.

Peço perdão, amigo,
mas não sei como tornar isso prazeroso.
Talvez seja a hora de fazer o que pensar,

sem a menina que pensa.

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Beijão pra quem leu!

Para O amigo.

Não sou mais a mesma, talvez eu seja grande parte do motivo que te levou a decidir isso. Já que estamos em um mundo onde todos se expressam por blog, cá estou eu dando-lhe uma resposta.

Eu entendo seu lado. Se chorei (ou estou chorando escrevendo isso) é porque me arrependo do que eu não fiz pra isso acontecer. Me arrependo de não ser a amiga desencanada que bebe, só aquela que não vê mais graça nisso, que segurou sua cabeça no seu primeiro PT em São João e até hoje brinca com isso. Sou a infantil, que pensa que pensa.

Não me arrependo do resto. Eu te amo, e será uma jornada estranha sem você aqui. Não vou insistir para você ficar, porque até eu já pensei em partir. Mas dei uma chance para mim mesma, ficando.

Se seu motivo é o curso e a cidade, acho madura sua decisão. Não estou aqui pelas pessoas, e sim pelos meus princípios e vontades. As pessoas que me amam MESMO estarão sempre no mesmo lugar (ou em um lugar alcançável), prontas pra um abraço ou um cachaça carai.

Fico chateada por ser só mais uma. Me desculpa pelo drama, por me preocupar e invadir seu espaço. Acho que São João me tornou assim.


Amo você, amigo. E jamais falarei disso com você nem com ninguém.


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ps: não aceite conselhos ou ajuda de quem te apunhalou dias atrás.

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Beijão pra quem leu!

domingo, 11 de setembro de 2011

A arte do ping, pong,

ping, pong.

Ping, pong,
ping, pong.

Ping, pong,
ping, ping, ping, ping...

...

Perdi.

sábado, 10 de setembro de 2011

Diálogos.

Mais um post sobre diálogos e esse vai ser bem direto.

Há anos, coisas estranhas e ruins (pequenas) vem acontecendo na minha vida. Coisas que nunca levei tão a sério, que sempre achei sem relevância mas que adoraria desabafar. Porém não desabafo.

Há anos, também, sou ombro de pessoas muito próximas e de pessoas sem vínculo algum. Elas tratam dos seus problemas comigo, coisa que eu adoro, me sinto mais viva e um pouco importante na vida de alguém.

Infelizmente, há anos, me sinto presa dentro de mim mesma. Sinto uma vontade louca de me expressar com gestos e palavras, mas o que acaba saindo são atitudes grosseiras, típicas de quem não sabe falar em público, ou se relacionar com outro alguém.

Minha família é o que eu tenho de mais seguro na minha vida. Sei que estão dispostos a me apoiar sempre que eu precisar, que estarão me dando suporte a todo momento, só que eu não consigo manter um diálogo razoável com eles. Há um prejulgamento de todas as minhas frases, existe um campo de energia que nos separa entre conversas superficiais e silêncio mútuo. Não nos sentamos a mesa para comer e dialogar, e só hoje percebi que isso faz toda a diferença.

Excepcionalmente hoje estou com vontade de voltar pra minha nova rotina. E, ainda hoje, serei julgada por esse post.

Sem mais delongas,

Beijão pra quem leu!
Dinheiro não cai do céu,
e a bebida não para de cair no seu copo.
Quero vomitar tudo o que há de mais sincero em vocês.
Sei que é a minha versão, que eu sou dramática mesmo,
mas eu quero.

Não dormi essas noites pensando que aqui é bom.
Mas hoje lembrei porque eu queria tanto ir pra longe,
ainda quero.

Preciso andar com minhas próprias pernas.
Gastar todas as (minhas) moedas do mundo sem pensar demais,
eu preciso!

Amanhã vou desejar estar aqui, eu sei.
Porém eu preciso provar pra mim que fiz a escolha certa,
sim, preciso.

Essa dor não é física, nem financeira.
Abram os olhos enquanto há tempo...
de falar, descobrir, amar.

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Bando de texto horroroso.

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Beijão pra quem leu!
Essa minha dependência não foi programada por mim.
Não nasci e decidi usar seu dinheiro,
não mandei comprar fraldas, ou não investir nos meus estudos.

Percebam: eu cresci.
Hoje poupo até as calcinhas pra não ir além,
já que vocês optaram pelo lugar mais caro pra eu morar.

Trocaria todo conforto do mundo por uma conversa longa,
uma conversa onde eu conto tudo e vocês fingem que se interessam.
Queria contar pra vocês sobre meus problemas.

Volto e faço baterias de exames,
"a culpa é da cachaça".
Ah, se eles soubessem que a única cachaça da minha vida é o silêncio.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Todo esse blá blá blá

Saco isso de esperar.
Espera pra ver, espera pra falar,
espera sentada com a mão no queixo
por uma resposta: "BLÁ, BLÁ".

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Beijão pra quem não esperou!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Minha metade.

Metade de mim já está conformada
por saber que nossa rotina já está MEIO a caminho.
Suponho que tudo esteja ao meio,
inclusive meu coração (estou aqui e aí).

Creio que eu esteja mais aí do que aqui.
Meu peito hoje doeu, meus olhos não descansaram,
e minha gastrite ardeu,
só penso em você.

Sabe o abraço que você prometeu?
Vou cobrar, e te cobrir
com a minha metade,
de novidade e amor.


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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Estranha no ninho. (tem um filme com esse nome??)

Os móveis e os cortes de cabelo.
Talvez a altura de um e o peso de outro.
A voz daquela e o dom dessa...
Talvez tudo isso tenha mudado.

Sentimento horrível esse que sinto.
Volto com uma incontrolável vontade de ser daqui,
com uma ânsia de participar de cada segundo,
e acabo sendo mesmo aquela visita.

Indesejável tenho certeza que não,
porém os macetes e detalhes dessa casa eu já não sei.
Não sei que horas passa o lixeiro,
nem imagino o horário do carteiro.

Esses dias me perdi em uma rua,
"não era de mão dupla?".
Pobre Endiara, se perdeu em sua cidade,
se perde em sua outra.


Cuidado pra não se perder de si.

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Beijão pra quem leu!

Tempo, tempo.

Aquelas frases clichês estão na ponta da língua,
"Sinto saudade do seu cheiro, do seu abraço, do teu beijo",
e infelizmente devo admitir que o clichê está certo.
Sinto saudade de você.

Passei todas essas noites sonhando com nós dois.
Lembrei daquele céu estrelado,
da sensação de estar em um farol, sem estar,
vendo amanhecer o dia, com você.

Ao som das 'gaivotas' eu acordava (ou ia dormir)
com uma vontade insuportável de te ver.
Virava para o lado e lá estava você:
tão de carne e osso que era impossível acreditar.

Um rosto simétrico e perfeito em todos os sentidos,
me faz desacreditar na sorte que eu tenho.
Sinto saudade do PLIM no seu nariz,
sinto saudade da voz rouca dizendo que me ama.

Aqui está tão bom,
e a única coisa que eu quero,
acredite:
É que o tempo passe lentamente rápido.

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Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Esqueci.

Se esqueça de quem te esquece,
se eles te esqueceram
é porque você se deixou cair
no esquecimento.

Na verdade,
já me esqueci que fui esquecida,
esqueci que tive amigos,
só me lembro dessa dor.

"Que dor?"
Ah, não tente ser fingida,
como se esqueceu da sua amiga?
Essa não te esquece.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ex-xadrez

E vou seguindo presa!
Trancafiada nesse corpo que nunca desejei.
Pratico atos que me machucam,
minha mente já não aguenta.

Indo embora garanto saúde.
Saindo desse mundo manterei controle.
Meus olhos não serão mais meus,
muito menos meu estômago.

Peço para que entenda minhas mentiras.
Quero também que perdoe minha omissão.
Foi divino dividir meus problemas,
mas agora eles são só meus.

E do meu corpo.


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Beijão pra quem leu!