domingo, 30 de outubro de 2011

Espelho, espelho meu,
seja bonzinho e troca essa imagem feia.
História, história minha,
se apague do papel e suma da minha cabeça.

Cisma.

Já cismou que alguém te odeia? Já cismou que alguém te odeia e está com você por dó? Já cismou com pessoas fazendo cara de raiva pra você a cada momento? EU CISMO todos os dias, com essas e com outras!

Parece loucura (e deve ser) mas eu tenho fome de cismas e passo o dia inteiro ruminando-as e acreditando em todas elas. Às vezes crio cisma em cima de cisma, e acredito!

Neste momento estou cismando que eu sou horrorosa em todos os sentidos. Burra, sozinha e feia. Já até conversei com a minha irmã e é sobre isso que eu queria postar, por incrível que pareça, então vamos lá.


Hoje eu fiz uma coisa inédita, falei com a Cal quando precisava de um apoio moral e isso NUNCA havia acontecido antes (pelo que eu me lembre), eu sempre tentei resolver sozinha ou guardei pra mim sem nem pensar no 'problema' (que na verdade é uma cisma). Falar com a Cal hoje me fez sentir que estou perdendo TANTA coisa estando longe de casa, e a minha saudade triplicou num simples 'eu te amo'.

Essa noite eu sonhei muito e em todos os sonhos eu estava em Pinda com a minha família, até joguei bingo com a minha mãe, comprei umas coisinhas de rockzinho pro meu irmão, comi com meu pai e conversei com a Cal por horas (no sonho). Visitei a Jú Flor com o Marcelo Carneiro, fui ouvindo a trilha de Sobrenatural no caminho até a casa dela. Tive sonhos tão reais que, ao acordar, chorei por uns 20 minutos pensando em como tudo está diferente e pesado.

Ontem eu mandei milhares de mensagens, acho que meus pais pensaram que eu estava bêbada de tanta carência. Está me fazendo muita falta ficar longe de casa, me falta elogio que a Cal faz, o carinho no pé que o Gi dá, os pedidos de 'CÁÁÁÁBEU' que minha mãe vive fazendo e a perguntinha com sotaque paulistano do meu pai 'que que vocês tão vennnnnndo?'. Me falta tudo.

Ofereço esse post pra Cal, pra mãe, pro Gi, pro pai, pro Marcelo Carneiro (parabéns de novo!!!) e pra Jú Flor! Eu AMO vocês... tô sentindo MUITA falta.

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Beijão pra quem leu.

sábado, 29 de outubro de 2011

Palavrinhas.

Olá, gostaria de te dizer umas frasezinhas verdadeiras como forma de agradecimento.

Obrigada por não.
Obrigada por nunca.
Obrigada por nada.

Caso você queira me dizer algumas, te respondo já.

De nada por tudo.
Magina por sim.
Disponha por sempre.

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Beijão pra quem não.

"Não é falsidade, é educação".

Nem vem que não tem! Essa frase já não faz mais parte de mim.

O problema de ser muito orgulhosa é que OU as pessoas te ODEIAM, ou as pessoas te AMAM. Nisso, muitos olhares feios e papos sobre você acontecem sobre seus ombros, e a sensação de impunidade é GIGANTE.

O Facebook virou agora um compartilhamento geral do "Melhor do melhor do mundo", a cada segundo vemos atualizações repetidas e ainda assim paramos pra ler. Ontem mesmo eu li essa frase "Não significa que você é falso, quando você é legal com alguém que você não gosta. Significa que você é maduro o suficiente pra ser educado." e fiquei indignada! Onde já se viu isso?

Nesses meses na faculdade eu vi a sementinha da discórdia sendo espalhada por muitas pessoas, pessoas essas que eu adorava e não desconfiava (nem pagando) que falavam mal de mim. Como se já não bastasse, essas pessoas comentavam com outras que não gostavam de mim (pelo simples fato de me ver respirando) com tanta frequência, que essas histórias chegaram aos meus ouvidos.

Agora o caso é: sorrir, dizer OI e ser educado com quem não te respeita? Sim, a palavra da vez é RESPEITO. E respeito é que não é! Julgar uma pessoa por coisas sem sentido, por carência de amizade, por mudança de ideias (quem garante ter sido o mesmo durante os últimos 3 anos?) ou por ter errado e não ter em quem colocar a culpa NÃO é respeitar o outro, MUITO pelo contrário, é o maior exemplo de falta de respeito que se pode ter.

Ignorar, trocar o caminho, engolir cada sapo pra não sofrer é um direito meu. Respeitar o outro é dever de todo mundo, então vamos acordar pra vida e mudar de atitude. Viver focado em falar da vida de alguém não parece uma atitude muito madura, nem mesmo viver falando da própria vida. Equilibre-se, respeite e ignore.

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Não sei se conseguiram entender.

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Beijão pra quem leu!

Quatro horas de vida.

Se são suficiente 4 horas,
imagina só uma vida:
o canto, a dança, a alegria!
Uma vida de festa e fantasia.

Se me foram suficientes essas 4,
me dê mais 4:
colo, carinho, mimo, ternura!
Tudo em uma só cena ou partitura.

4 horas de sono,
4 horas de sonho.
4 horas longe desse mundo,
4 horas fazendo o que você faz acordado.

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Beijão pra quem leu!

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O lixo.

Eu sou o lixo degradável, tóxico,
desagradável, que polui a terra.

A Terra é uma lixeira gigante,
onde os lixos, tóxicos, desagradáveis,
poluem o universo com palavras mal trabalhadas
e com atos infantis indesejados.

Eu sou o lixo que assume ser um lixo,
sou o lixo da humanidade,
sou o lixo que fala e pensa.
Se soubesses do que falo,
se soubesses o que passo,

não dividirias nada em primeiro, segundo ou terceiro,
seria TUDO apenas UM.
Gostaria de lhe dizer o que me aflige,
será que tua amizade ainda é tão forte?
Precisava de segredo ou omissão,
de escancarado, nessa história, já basta meu coração.

Massa morta, suja de sangue e de zumbi!

Poemas que falam de morte são desprezados.
Ninguém quer saber de morrer
e ACHAM que não ler é evitar.

Viver é morrer.
A morte, matada ou morrida, é fato,
consumado ou não, é morte!

E quando tem morte no plural o crime é maior.
Morte no plural é massacre,
e massacre é sangue, ninguém gosta de sangue.

Temos sangue, vamos morrer!
Mas quem disse que a massa morre,
a massa não pensa, não vive, não morre!

Quem morre pela metade é zumbi!
Mas não critiquem os zumbis e sua busca incessante,
eles estão a procura daquilo que a massa não usa.

Sendo cefálica ou popular,
a massa é quem ordena,
a massa é quem amassa, quem condena.

E que a massa morra!
Com seu cérebro seminovo jorrando sangue,
de preferência num massacre... zumbi!

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Não riam das minhas viagens!

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Beijão pra quem leu!

Crise.

Em tempos de crise, me preparo pra seca.
Escondo minhas últimas latas de alegria,
uso um ou dois potes de esperança
e lavo a calçada com lágrimas.

Em tempos de crise, relembro o passado.
Passado tão revirado que já se perdeu,
passado apagado por medo
e regado de sangue... muito sangue.

Em tempos de crise, me privo de relações.
Me prendo nos piores pensamentos,
que são só relatos do presente
que me prepara pro pior futuro.

Em tempos de crise, rumino a tristeza.
Tristeza que cresce em mim,
a mesma que me tornou fria,
a causadora dessa crise... e que crise.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

É agora.

Me dê sua mão... é esse o momento.
Torço para que nossas vidas não mudem,
para que acordar cedo volte a ser nosso maior problema,
para que a fome torne a ser a única coisa que me embrulha o estômago.

Eu te amo.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Fazendo a cabeça.

Nessa viagem passo o dia fazendo a cabeça,
passo meio dia pensando em morrer
e meio dia em como viver sem pensar.

Achismo.

Acho que tuas palavras me enrolaram
desde quando me enrosquei.
Faço de tudo pra que agora
eu fique surda de uma vez.

Acho rara tua espécie
que arquiteta desde o OI.
Falo alto só agora
porque sei que amor não foi.

Acho triste o meu final
mesmo sendo tão comum.
Fico muito triste agora
por não ter feito mal nenhum.

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Na minha cabeça tinha ficado mais legal :(

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Surpresa!

Vamos, acorda! Alguém veio te ver!
Esse alguém tá lá na porta,
esperando pra te dizer:
tem mais a sua espera,
tira a pantufa vem me ver!

Vamos, levanta! Alguém veio te foder!
Esconde esse sorriso,
porque ela quer lhe dizer:
se já pode sorrir,
mais vou tirar de você!

Agir de maneira forçada.

Morar junto, é ou não é a solução pros milhares de divórcios? Quando não estamos dentro da história, pensamos sempre que os dois pombinhos estão agindo de maneira forçada querendo JUNTAR SEUS TRAPOS, que estão se precipitando ou que a menina está grávida. TRÊS GRANDES CLICHÊS!

Eu ainda acho que essa sociedade pobre de amor e burra que julga tanto, ainda não viveu uma grande história de amor QUE DÁ CERTO para sentir essa vontade de se juntar com alguém que conhece há pouco tempo. Essa sociedade que REPRIME os amores, usa o clichê do amor nas poesias, ganha dinheiro com esse amor em novelas, e o PODA, o MATA quando a história está dentro de sua casa.

É difícil ver um casal que se casou rapidamente por motivos 'obrigatórios' andar de mãos dadas ou sem brigar por um dia. É difícil também ver a alegria da família que tem um filho AMIGADO, porque essa família, COITADA, está sofrendo por causa da sociedade.

Pobre de nós, mortais, que não podemos escolher o mundo em que vivemos. Somos reprimidos, OPRIMIDOS, e forçados a agir de forma mecânica.

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Beijão pra quem leu!

Os diálogos morreram

e eu estou de luto.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A luta do meu eu.

E como mulher, sinto que me arrancam as entranhas,
como num soco, machuco as mãos que seguram,
com uma força animal meu coração,
que bate há pouco tempo, sem pensar.

E como menina, choro desconsoladamente,
como em uma luta perdida, fico caída olhando as feridas
que, como uma velha já sofrida,
não tem mais coração, nem pensar.

Só pesar.

Será que Deus existe?

Deus ou deus?

Até meus belos 14 aninhos eu acreditava piamente que sim. Um Ser onipresente, que me guiava e me amava como ninguém nunca conseguiu fazer por inteiro, um Deus que eu amava e seguia por completo.

Depois dessa idade minha fé foi se diluindo, se tornando dúvida e, até mês passado, não existia mais. Me tornei totalmente descrente, não acreditava nem em energia, nem em qualquer Ser que pudesse me amar e me guiar.

Esses últimos meses foram a minha morte, mesmo com pessoas lindas ao meu lado, eu me perdi em dor e autodestruição, perdi meu chão e, sem exagero ou demagogia, pensava na morte como única solução pra tanta angústia.

E é aí que Deus, ou deus, entrou em minha vida. Não me tornei evangélica, ou adepta de alguma religião. Só acho que o destino (ou Deus, para uns, ou Alá, para outros) me deu a maior prova de que eu não posso sair da vida, que a vida ainda precisa muito de mim e tem muito a me dar.

Talvez meus amigos e outros próximos de mim ainda não tenham percebido o quanto eu posso ser importante por qualquer motivo para alguém. Uns que nem são tão próximos me mandam cartas e me ajudam, pelo simples fato de existirem.

Não sei como será a vida, mas hoje, mesmo com tudo revirado, eu sinto uma esperança, e vejo uma luz gigante vindo me cobrir de energia e felicidade.

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Esse é mais um post chato, outra incógnita da endquepensa.

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Beijão.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Parece que Deus se esqueceu de me perguntar
se eu queria ter o coração partido ao acordar.

Parece que no mundo dos abraços
as pessoas se esqueceram dos meus braços.

Nunca tive o coração tão dividido,
nunca chorei tantas vezes no dia.

Nunca precisei tanto de um Deus como agora,
nunca precisei tanto de braços e abraços.

Eu nunca.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Humano.

Insegurança e incerteza,
sempre juntas,
formando uma aliança...
de realidade e tristeza.

O ruim de ser humano,
é ser Ser humano.

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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O que se passa.

Queria te desvendar, decifrar o que sente.
Queria saber te explicar, de uma forma displicente.
Mas o que se passa aqui dentro é uma incógnita,
cheia de dor e de ternura, não uma história.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O tempo que se tem.

O tempo que se tem na vida é precioso.
Ontem mesmo contei meu tempo,
vi que não vivi intensamente...
vi que mesmo assim meu tempo é muito!

Ó vida, tão bem ou mal vivida,
me traz uns minutos a mais,
me devolve todo o tempo perdido.

Ó vida, fraca ou fortemente vivida,
me tira essas rugas da testa,
me devolve todo o ânimo perdido.

A vida que se tem no tempo é preciosa.
Ontem mesmo eu contei minha vida,
vi que não calculei direito...
vi que mesmo assim minha vida é muita!

Ó tempo, tão bem ou mal vivido,
me traz aquela vida de volta,
me tira essa vida indesejada.

Ó tempo, fraco ou fortemente vivido,
me tira essa tristeza do peito,
me devolve todo o sangue sujo indesejado.

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Beijão pra quem leu!

domingo, 2 de outubro de 2011

Chás e receitas me silenciam,
minguam uma alegria tão perto de mim.
Minha intensa sede de viver se acabou,
e a voz que crescia em mim se calou.