quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fazendo sozinha.

Uma coisa boa de se morar sozinha, é a liberdade de gastar o dinheiro que recebe da maneira que quiser. Se eu recebo 200 reais, gasto 200 reais da forma que eu precisar, com bebida, comida, passes de ônibus... em casa, teria que explicar onde usaria cada centavo pedido.

Essa 'liberdade' (que fique claro: ainda sou dependente dos meus pais) ressuscitou um gosto que eu sempre tive na infância e no comecinho da adolescência: o de costurar! Pra ser mais realista, me despertou a vontade de fazer tudo sozinha, desde renovar móveis, criar um novo ambiente com um detalhe pequeno e feito a mão, coisas que eu havia me esquecido completamente antes e que agora voltaram com tudo!

As ideias não param de surgir, mas infelizmente o ano está no fim e o dinheiro também!! Por isso resolvi programar meu ano que vem, escrever minhas ideias e focar no que está por vir! Aproveito pra deixar aqui meu pedido pro Papai Noel: uma máquina de costura!

Por mais idiota que pareça, eu gosto de fazer todas essas coisinhas sozinha. Me sentir autossuficiente e criativa me anima pra fazer todas as outras coisas que preciso!

Me desculpem pelo post nada interessante, mas acho legal vocês saberem um pouquinho sobre como estou me sentindo esses tempos.

Beijão pra quem leu!

domingo, 27 de novembro de 2011

Uma pergunta:

Porque SEMPRE, no último minuto, tudo volta a ser lindo como antes?

Porque?

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Sozinho e só.

O que é ser sozinho pra você?

Pra mim, é a falta de resposta, de confirmação. Quando você namora e passa o dia todo sem fazer nada, você é sozinho. Quando você mora longe de casa e vive com o celular do lado (que não toca), você é sozinho. Quando você passa o dia esperando alguém te chamar pra fazer alguma coisa, você é sozinho. Quando tem alguém que diz que te ama e que encara sua tristeza como chatice, você é sozinho.

Solidão é a sensação de estar sozinho o tempo todo. Sozinho na dor, sozinho no dia, sozinho nos pensamentos. Essa sensação de ser sozinho machuca, e me impede de passar mais de 1 hora completamente feliz.

Sempre encarei a solidão como a única forma de estar em paz. Mas agora, encaro a solidão como ela é: dura e fria, bem direta e dolorosa. A única coisa que mais desgraça o Ser humano.

Não sei mais o que tô dizendo.

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ser mulher.

Entrei em uma ótima fase, diria até que em grande estilo. Depois de tempos horríveis e crises horrorosas, digo que agora tenho só uma crise... que vale por 10.

Vejo um cara se declarando pra uma mulher e sofro. Já recebi declarações, já namorei várias vezes! Mas sou uma mulher, preciso de declarações o tempo todo, de amizade ou de amor, eu preciso.
Percebi, então, que não é um problema só meu. Todas as mulheres com que falei sobre essa crise me deram a mesma resposta: sempre acontece isso comigo! Deve ser então um defeito nosso que atrasa toda a vida, nos deixando paralisadas até o próximo passo do outro... ou nosso (aí, sabe-se que é tarde demais).

Por outro lado, ser mulher é tão mais bonitinho.

Mulher não move um mundo por um amor, mulher move uma tropa pra se sentir mais bonita por alguém. Ela não age como o homem, não dá flores nem chocolate, só toma um banho com 3 sabonetes diferentes pra cada parte do corpo, se perfuma e se arruma pra dizer um 'oi' pra quem ama no portão. A mulher não consegue passar mais de 6 horas sem um banho sem se sentir fedida. Mulher é chata, quer que repitam a cada momento que é bonita, inteligente (se for) e que é a pessoa mais amada do mundo. Mulher precisa.

Mulher é besta.

Eu sou muito besta.

Não somos pessoas dependentes de amor, mas em época de crise, poupar qualquer tipo de agrado é burrice.


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Beijão pra quem leu!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dia D.

Hoje é o dia em que eu coloco um ponto final nas poesias. Existe gente que nasceu pra poesia, tem gente que exala a poesia e tem pessoas como eu, que pensam que sabem escrever de tudo.

Na verdade eu não sei escrever quase nada. E não estou na foça como sempre. Estou sendo realista e focando o blog só em textos, que eu penso escrever melhor do que as 'poesias'.

Poesia quando tem que ser explicada, não é poesia. É um texto 'enviadado'. Eu sempre precisei de 'motivos' pra escrever, não surgia nada do nada. Já os textos... surgem inteiros na minha cabeça de forma TÃO mais simples!

Cansei desse mundo cruel.

Beijão pra quem leu!

domingo, 20 de novembro de 2011

Nada.

Abre a boca e nada!

Não sai nada,

e a gente ainda é obrigado a fazer nada.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Tudo de nada.

Sou daquelas pessoas que sabem pouco de muito. Gosto de música mas não sei da vida dos músicos da banda, gosto de costurar mas nunca passei mais de um dia trabalhando numa ideia. Acho que a única coisa que eu amo e gostaria de saber tudo, são os livros... o que é impossível!

Ao meu redor existe gente de todo tipo: os que sabem tudo de muito, tudo de pouco e nada de nada! Os que sabem tudo de pouco são os que eu mais invejo/admiro. Saber focar o que gosta e gastar horas do dia praticando isso é uma dádiva! Eu tenho milhares de coisas que amo fazer, mas minha mente hiperpensante me impede de 'perder' qualquer segundo maior do que uma hora as fazendo.

A coisa que mais pensei hoje foi exatamente essa: preciso focar no que gosto, independente do que e de quem esteja do meu lado. E fico feliz desde já, por quem tentar fazer isso também.


Ás vezes se perde tanto tempo focando nos problemas ou nas pessoas, que a vida, que é pra ser vivida, acaba ficando esquecida. Nos apeguemos a nós, amém!

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Beijão pra quem leu!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Essa porra.

E que pecado maior eu posso cometer,
se eu já fiz matar e morrer.

Com esse coração destroçado,
te pergunto, cadê!

Cadê a armadura que você tanto falou,
que eu tanto fingi que tinha?

Era ela uma mentira,
como o ódio que eu sentia?

Se nem matar me fez feliz,
o que dirá a morte, por um triz!

Agora vem você, com a alegria,
dizendo que já foi feliz um dia.

E minha parte, cadê?
Se existe um Deus, cadê?

Cadê piedade, alívio?
Chega de sangue e desgraça.

Desgraça é essa sujeira,
que quase rola pela ladeira.

Ladeira essa que desci rolando,
com meu coração queimando.

Fogo quente do inferno!
Porra de São João que só funciona no inverno!

Senhor do Tempo, volte o tempo!
Traz de volta os sentimentos.

Cure minhas dores,
apague minha mente.

Essa mente de quem só mente
sobre a semente.

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Viajei, eu sei.

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Beijão pra quem leu!

Se limpe.

Limpeza não é só coisa de velho ou de rico, limpeza é questão de higiene. Quando alguém duvida da sua higiene, está duvidando do seu caráter. E que venham os fracos e fedidos me atolarem de comentários mal cheirosos!

Conheço pouca gente porca. Porca mesmo, que não lava a mão depois de ir ao banheiro, que não escova os dentes até segunda ordem, que não troca suas roupas de cama, que se acomoda com suas meias pretas de sujeira, que passa grande parte do tempo reclamando da imundice sem mover um músculo pra tirá-la dali. Esses eu conheço... e reconheço pelo cheiro.

Eu quero ser o outro extremo, mas acabo ficando no meio termo. Sou daquelas que não repete camiseta sem lavar e, só repete calça porque não tem muita opção nem máquina de lavar. Por ter o olfato muito apurado, gosto do cheiro da limpeza. Pela quantidade de alergias que tenho, PRECISO da limpeza. Aí vem a grande questão: pessoas na minha condição TEM o direito de ficarem sujas e desarrumadas?

Não, minha gente, na minha opinião, NÃO. Não é porque contamos as moedas pra comprar o sabão que não vamos comprá-lo, muito menos porque somos jovens, gostamos de festa e estamos longe dos pais! Aí vem a OUTRA grande questão: o que é ser homem?

Mais uma vez, na minha opinião, ser homem é ser humano. Todos somos homens, que precisam saber dividir seu tempo e destacar suas prioridades. Se cuidar, se limpar e manter um ambiente limpo são passos fundamentais pra você se tornar um homem. Então se você se sente bem acomodado na sua sujeira, ótimo.... já sei o que pensar sobre seu caráter.

A higiene é a base do bem-estar.

E não existe coisa mais gostosa que uma pessoa cheirosa.

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Post feito depois de vários fatos de imundice me deixarem incrédula!

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Beijão pra quem se lavou e leu!

domingo, 6 de novembro de 2011

Mesmo me olhando pouco nos olhos,
eu entendi.
É isso, não é? Não tem mais nada aí.

Nem pedaço, nem cheiro.
Deve carregar apenas uma lembrança,
ligeira lembrança.

Ainda assim, lembrança de como era,
de como eu era.
De como eu decidi não querer ser.

Um egoísmo meu.

E se tiver que ser, vai ser,
o fim ou o começo,
um recomeço, talvez, uma chance.

Há quem diga que não mereço,
há quem diga que não mereces,
há quem não diz.

Eu acordei e resolvi ser assim,
do meu jeito, sempre, a chata,
mas uma chata assumida.

Quero ser a chata que sou pra sempre,
sei que a sendo serei mais eu...
e há quem dizia que eu não era.

Sendo ou não sendo,
assim será.
Sem mais delongas, lhes apresento:

EU.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Sem corrida.

Não corro porque meus pés ainda são paulistas,
assim como meu coração egoísta.
"Me diga com quem andas e te direi quem és",
tá aí outro motivo pra eu desistir.

"Ainda há tempo"... NÃO!
SEMPRE há tempo e sempre houve.
Mas em dois meses minha vida virou,
e como boa paulista que sou, me esqueci.

Admito tudo isso mas também admita que,
quando chamei ou questionei,
sua resposta foi sempre a mesma.
Não tenho bola de cristal, só problemas.

Te digo que não tenho mais cabeça pra isso,
faça o que bem entender, eu continuo te amando.
Só não vejo mais graça nesse vai ou não vai,
sem nada concreto, sem abraço nem carinho.

Falo, ainda, que eu estou sofrendo aqui,
como você, nunca fui a primeira escolha de ninguém.
Se você desse atenção pra quem fala coisa com coisa,
saberia TANTO, mas TANTO.

Hoje não tenho coragem de te olhar nos olhos,
contar um segredo ou alguma coisa importantíssima.
Tenho medo dos ouvidos ao seu redor,
meu problema não é só uma crise.

Como já disse, amo você.
Sem corrida, sem desespero,
sem choro ou testamento.
Sabe onde moro e minha rotina.

Preparei o fim.

Preparei o último cumprimento com selinho,
o último abraço com suspiro,
o último beijo com amor,
o último eu te amo com desejo,
a última cama como ninho,
a última lembrança com lágrimas,
o último riso como nosso.

Enquanto eu preparava,
o acaso chegou.

Sem um adeus,
selei nossa história com o fim.

O que sobrou de mim.

Hoje eu acordei achando que ainda era.
Naqueles minutos de consciência fraca ao acordar,
realmente pensei que tudo era lindo de novo.
Você, eu, sem mais nada.

Fui ao banheiro e deitei.
O sonho voltou, agora com gostos e cheiros,
sentidos reais que me enganaram.
Era a canela, a arruda, o álcool.

Fui ao banheiro mais uma vez.
Agora meu estômago já estava em pé de guerra,
meu coração acelerado e a boca seca.
Meu peito, minha mente e a alma pensavam em você.

Pensar...
Se resolvesse alguma coisa,
ainda teríamos eu e você,
e a confiança, a certeza, a alegria.

Só me resta chorar as pitangas,
recolher as migalhas.
Fazer qualquer coisa que qualquer frase me indique.
Sem choro, nem vela.

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Nem beijo.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Corações.

Corações largados,
que precisam de curativo.
Corações deixados sozinhos na mesa do bar,
corações que não pensam, só pulsam.

Corações despedaçados,
que precisam de ouvido.
Corações largados no divã,
que carregam morte, luta, dor.

Corações felizes,
que precisam de mais tempo.
Corações divididos entre amar e amor,
aqueles que não sabem como a vida é.

Corações despedaçados,
que foram pisoteados por muitos anos...
Coração esse que eu conheço bem.

E tem aquele coração partido.
O que precisa de mais carinho,
que precisa de sangue quente,
e tempo. MUITO tempo.

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Não consegui fechar legal, desculpa.

Meu coração em dois lances.

Chuta, pisa, fura.
Vai pra escanteio,
joga, rola, estoura!

Corta, saca, toca.
Dá três toques,
voa, corre, cai!

E quica, quica, quica...