terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Para Kalu.

Peito pé mão e bunda.
A maldita bunda.
Que cega, que coça,
que aperta, que senta.

Oh bunda.
Que com um pé cega o peito,
que com a mão se aperta,
e no nosso coração senta.

Com cara de bunda expele,
mas só com ela, acende.
Benditas sejam as bundas,
moles, pequenas e vadias.


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Poema sobre bundas para você. Gosto delas e ainda mais dessa coisa loira e elétrica! À você, todas as poesias já feitas no mundo. Soh as relações conflituosas têm futuro, o nosso já está garantido.
Te amo, Kaluaná. (soou lésbico, mas quem se importa?)
Não tem mais lágrima,
nem fim do mundo.
Não tem amor,
nem o brilho intenso no meu olho.

Tem silêncio e apreensão,
medo dos nomes trocados,
da explicação,
de pegar nas mãos.

Já aconteceu d'eu amar,
me jogar de cara.
Durou um dia,
talvez dois.

As dores de cabeça,
os 'em cima do muro',
e a falta de coragem pra viver intensamente explicam,
que a amizade no peito pulsa.