quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Apesar de tudo, meu coração tá feliz e ansioso.

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

ABC da expressão.

Se eu fosse te contar todas as coisas, todos os fios emaranhados, todos os 'piques' de tesoura que precisei dar na vida só pra ser feliz... Eu te amo muito e entendo (hoje em dia) muito bem sua necessidade de resposta (também conhecida como saudade), porque melhores amigos merecem respostas.
Infelizmente, hoje, nesse exato momento, eu não me sinto pronta pra te dizer o caminho desses fios, nem por qual 'pique' começar. Talvez explicar que alguns traumas me deixaram incapaz de acreditar nos fatos e que eles aconteceram comigo, sem você por perto.
Me faz falta saber dos teus amores.Gosto de como se joga intensa e sorrateiramente em todos eles, em como conta cada detalhe, valorizando de forma tão poética cada movimento. Sinto falta da sua voz e do seu sotaque, que encaixam perfeitamente nos seus comentários dosados de sinceridade.
Posso dizer que me sinto acordando de um longo período de hibernação. Esse tempo me é necessário, amiga, pra saber como me libertar desses traumas de uma só vez. O período está acabando e te adianto: os traumas já estão de saída, alguns já foram e só percebi agora, enquanto te escrevia e listava o que precisava contar.
Ainda vou responder aquele e-mail, as mensagens no Facebook, vou retornar as ligações e, principalmente, irei te visitar. No momento me falta voz, palavra, coordenação pra digitar sem tropeçar nos detalhes, coragem pra agradecer o tanto de fé que você bota em mim.


Eu te amo!
E me orgulho de ter você assim, perto (de longe) de mim.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Dura.

Soluço em cima de soluço, uma gota atropelando a outra até chegar no nariz, que entope pela velocidade que tenta puxar mais ar pro pulmão engasgado. O dedo digita palavras no impulso e tecla no ritmo do meu coração, descompassado de tristeza e agonia. Meu vestido cinza e branco tem gotas de água salgada nas listras, e está solto no corpo, já que o jejum emagrece. O cérebro tenta entender as palavras impensadas que só confirmam o desamor à leveza, a desesperança na harmonia e no que é duradouro.
De repente, percebi que a vilã sou eu, culpada pelas falhas e desencontros, que tenho sugado sua energia pura com a minha mínima valorização do meu corpo, com minha crítica e auto crítica pesadas.
É por isso que hoje eu fujo pra bem longe com meu coração em pedaços, minha cabeça me culpando de ter sido precipitada e meu sexo agonizando sem despedida.
Já chorei um rio por você só nesse texto, que é o que me acalma. Pensei ser tão sem nexo nesses últimos tempos que essa reação me lembrou que sou humana.
Não posso mais por a culpa dos meus erros nos traumas, então preciso curá-los logo, sem a ajuda de quem sofre em ter que mudar todo dia por mim. Te agradeço.
Agradeço principalmente pelas vezes que me cuidou. Às vezes fico tão cansada de mim, que me largo, me esqueço. Vivo em função de fazer gracinha, contar piada. Mas só minha vida é uma piada.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cansaço de Natal.

Percebo hoje o tanto que sou irritada com a minha família (não os de casa, nem os de longe). Esse jeito infantil de se irritar com pouca coisa me impediu de brincar com meus primos na rua, de participar de algum amigo-secreto, ou de saber com quem meus tios estão se casando.

É tanta intriga, tanto descaso, tanta discussão, que eles esqueceram que têm filhos! Como representante dessa ninhada de primos que não se amam, eu digo que chega. Não quero mais uma família torta. Gostaria de trazer aquela família de longe pra cá, pra eu amar de pertinho, já que sinto falta todos os dias daqueles primos, tios e da vó.

Me cansei dessa família que mora perto e que força um sotaque rebuscado pra se fazer de elite. Quero é brincar na lama com meus primos que me conhecem, mesmo de longe!

Seguro o choro toda vez que alguém comenta da própria família com descaso. "Minha tia me liga todo dia!", que bom, meus tios nunca, repito, NUNCA me ligaram nem no meu aniversário. Devem saber o dia, sabem quando estou na cidade, mas NUNCA foram me dar um abraço. Minha avó tenta, mas é sugada pela insanidade, dela ou deles. Saudades do meu avô que ligava, andava até minha casa, me abraçava, me conhecia, me acarinhava.

Perto do natal a gente sempre acaba fazendo uma avaliação sobre a família... mas faz tanto tempo que a minha não avalia a dor que causa nos primos órfãos de outros primos, que eu desisti de colocar na balança as coisas que amo e odeio. Hoje eu respeito, quero perto, mesmo que estejam (com cabeça e coração) longe. Minha geração não permite desculpas.