terça-feira, 31 de janeiro de 2017

CapricórniA

Às vezes tanto,
que evita poesia sem
inspiração
pra não criar lixo
na nuvem.

Uma bobagem.

Porque o leão
que ascende,
sempre salva
o rascunho.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

O sorriso não nasce com a buceta

Lamentar um tchau perdido,
pensar em gritar
e nas projeções que essa cena traria.
"Não era pra tanto"

Grande bosta essa coisa do forçado,
que pra ser moça boa
elA precisa se doar,
sorrir e agradecer, sempre!

Simpatia é do Ser!
Seja ele simpático,
deboas, de humor afiado,
humor atrofiado,
que fala tudo na lata,
arrogante, gratidão à prova d'água.

Minha auto cobrança é cansativa,
Tem diminuído,
mas é cada carão sofrido que ainda passo!
Lá vem o mantra:
"Relaxa, Endiara, foi só um oi"
"Eu só queeeeeeeeeeeeeeeeeero fazer paaaarrrtiiii
do bééééquiiinnnnnn vocallssss".

Música,
coisa que vicia.
Mesmo que a mente
remeta [safadinha]
lembranças ruins,
traz uma coisinha
SEJI MENAS
e fica só o canto,
que no canto da cabeça fica,
o tempo todo,
antes e depois de ouvir,
o

TCHUUUBIRUUUU DÁUN DÁÁÁÁÁÁÁUUUUUUUUUUNNNNNNNNNNN

domingo, 29 de janeiro de 2017

Amor por bicho é tipo larica.

Toda vez que me surge a ideia de chorar,
finjo que a vida tá linda!

Vamos lá,
sorrir!

Mas tem a saudade do bicho,
que foi caçar outro colo,
ou morreu, perdeu-se.

Tomo banho
e lá ainda lateja
a esperança:
"ouvi um miado!!"


A segurança e constante respiração
[de espera]
se vão, somem,
e eu fico ali,
[cá, acolá,]
em todo canto criado na casa,
na saudade do carinho,
da presença, do jeitinho,
do morrr encalacrado na pelúcia natural.

Saudade de bicho dói.
Arde tipo fiín que vai, pra sempre, pra outro canto.
Tipo, sei lá, dor de gente quando parte.
Nóis, "Êis". Todo mundo sente falta.

Hoje sou eu quem tá na larica.

sábado, 21 de janeiro de 2017

Eis que ressurge a poesia, do bem,
de dentro daqui.
É incessante o trabalho da mente,
a purificação dos ares
a partir da respiração pensada.
Velar o corpo vivo,
nosso próprio corpo vivo,
é tentar mudar o ambiente
ou se mudar pra outro.
Valorizar o que temos aqui e lá fora.

Perceber que as janelas
[mesmo as distantes da calçada]
dão acesso a mundos,
a convivência OITCHAU,
ao real interesse no CÊTÁBOUA?
Te aproximam do céu, dão noção de tempo.

Casas precisam de portas.
Elas te livram do externo, do excesso.
Te fazem lembrar quem é.
Dão acesso a subcasas dentro da sua,
privacidade, acesso a conversas.
Devia virar signo. PORTA.

As paredes lisas são barreiras!
Pedem cuidado e segurança,
régua, trena, lápis, BONSZÓI pra medição.
Quando esburacadas, sofrem pelo desprezo.
Coitadas, não percebem que serão,
se assim posso dizer,
mais aproveitadas.

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pseudo beudo - pcdobeudo